A Graça de Fátima age na Ucrânia! Entenda.
Deus criou os homens para Lhe renderem glória nesta Terra, e depois no Céu, por toda a eternidade.
Ele quis que essa glória se materializasse nos povos através de suas realizações históricas, uma das razões pelas quais os russos e os ucranianos, no presente estado de guerra, atraem as atenções universais.
A Rússia foi a única nação apontada por Nossa Senhora em Fátima, em uma posição relacionada com o triunfo do seu Imaculado Coração.
Quando Ela apareceu em 1917, a Ucrânia integrava a Rússia, da qual é o berço. Agora Deus permite essa guerra no coração desse conjunto, não sendo difícil considerar sua relação com a Mensagem de Fátima e o Reino de Maria nela anunciado.
A graça de Fátima agindo na Ucrânia.
Quando caiu a União Soviética, cerca de 300 mil católicos emergiram das catacumbas, mas, segundo estimativas atuais, na Ucrânia eles são cinco ou seis milhões.
Plinio Corrêa de Oliveira observou que “avalanches de pessoas da Igrejas Ortodoxas desejam entrar para a Igreja Católica. Isto é uma conversão.
Mas os responsáveis pelas relações diplomáticas da Santa Sé não simpatizam com elas porque abalam as relações entre o Kremlin e o Vaticano.
A Ucrânia, junto com a Polônia e os países bálticos, podem formar uma faixa católica em extremo perigosa para o comunismo”.
As sucessivas intervenções do vaticano para frear essa tendência não tiveram êxito.
Indagado sobre a ação da graça de Nossa Senhora de Fátima na ex-URSS, o Prof. Plinio afirmou:
“Onde vejo uma possibilidade mais saliente de conversão é na Ucrânia pisoteada, onde os católicos resistem com heroicidade, e cismáticos começam a se converter. Os torcionários do clero cismático produziram o sofrimento do povo e se degradaram muito ante a opinião pública.”
Ele via que essa tendência à conversão acarretaria uma possibilidade de apostolado católico em toda a Ásia. Isso acontecendo, realizar-se-ia a previsão do Papa Urbano VIII: “Por meio de vós, meus ucranianos, eu espero converter o Oriente”.
Tal perspectiva encoleriza a Rússia de Putin e o “Patriarcado de Moscou”, o qual explora a simpatia do Papa Francisco pelo presidente russo para bloquear esse movimento.
Assim, não espanta que, nesse mesmo ano, o chefe do “Patriarcado de Moscou” tenha ameaçado o “cisma ucraniano” com um “derramamento de sangue”, segundo noticiou o site Unisinos.
Nos antros de Moscou reina o pavor diante da expansão da graça de Fátima no mundo eslavo.
Portanto, os fatos atuais fornecem uma clave de interpretação religiosa com um fundo de esperança, apesar dos sofrimentos causados na martirizada Ucrânia.
Ação da Divina Providência protege a Ucrânia.
Bem antes de invadir a Ucrânia, Putin e seus oligarcas trombeteavam que em 48 horas o exército russo tomaria Kiev, a capital ucraniana, e apagaria do mapa um país que para eles não deveria existir.
Quando, porém, após a fracassada tentativa, as colunas russas se retiraram vergonhosamente, entre os incontáveis restos de veículos havia um caminhão com fardas de gala com a medalha da “Vitória de Kiev”, para os soldados ostentarem na almejada passeata da vitória…
Ademais, a diferença numérica de ambos os exércitos levou o oligarca Konstantin Malofeev, que se diz cristão, a exaltar o esmagamento da Ucrânia.
Mas no momento em que escrevemos esta matéria a situação se inverteu e os ucranianos estão conseguindo deter os exércitos de Putin.
Seria simplificação falar em milagre. O noticiário aponta para uma convergência de fatores naturais contra o Moloch assassino, mas é impossível não se perguntar sobre a ação da Providência.
Vejamos esquematicamente.
1. Quando Kiev estava quase cercada, apareceram no céu nuvens formando uma figura parecida com São Miguel Arcanjo, padroeiro da cidade.
Assim, os fiéis telefonaram para o arcebispo-mor greco-católico. Ele esclareceu em vídeo que se tratava de nuvens, mas que Deus pode se manifestar por meio de elementos naturais.
E concluiu: “Hoje percebemos que o comandante-em-chefe da hoste celestial está lutando pela Ucrânia. Hoje rezamos: ‘Ó São Miguel Arcanjo e toda a milícia celestial, derrubai o demônio que deseja nos derrubar!’”.
2. O “Patriarca de Moscou” Kyrill, vistoso agente de propaganda de Putin, qualificou a invasão de ‘justa’ e ‘santa’. Ele é o chefe da igreja russa, dita ortodoxa.
Diante dos crimes de guerra do exército russo, bispos, sacerdotes e muitos fiéis querem depô-lo, diretamente ou em assembleia, mas temem represálias de Putin.
Por isso pensam abandonar essa igreja cismática, aumentando assim as chances de conversões à Igreja Católica.
3. Aproximadamente seis mil cidadãos russos foram presos nas manifestações contra a guerra nas grandes cidades da Rússia.
Correram boatos em Moscou de que generais descontentes desejavam depor Putin, que sem dar explicação destituiu alguns deles.
4. A “guerra psicológica” de Putin durante três décadas foi de que ele era um novo “Carlos Magno” ou “Constantino”, líder mundial dos “conservadores”.
As atrocidades da guerra revelaram quem é ele… Putin mostrou ser o maior criminoso do século, continuador — como ele sempre disse — de Stalin, cuja URSS sonha restaurar.
5. Sete generais russos morreram na Ucrânia. Um deles — que havia prometido a vitória em 48 horas, mas que após 30 dias perdeu metade de seus homens e deixou o resto sem comida, água e diesel — foi intencionalmente esmagado por um tanque dirigido por um soldado russo enfurecido.
A guerra não terminou e momentos ainda mais trágicos se anunciam. Uma coisa, porém, é certa: a mão da Divina Providência está pesando a favor dos católicos ucranianos contra os inimigos da civilização cristã.
A hora da conversão da Rússia prometida por Nossa Senhora em Fátima parece se aproximar.
Fonte: ABIM.
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1 Comentário
Peço o terço e orações de Nossa Senhora de Fátima abençoe e proteja os ucranianos. Paz na guerra da Ucrânia e Rússia