Hoje é o dia da Divina Misericórdia. Clique aqui e saiba mais.
Hoje, segundo Domingo de Páscoa, a Santa Igreja comemora a Festa da Divina Misericórdia.
A devoção tem origem nas revelações particulares a Santa Faustina, religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia.
“Fala ao mundo da Minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia.” (Diário de Santa Faustina, 848)
Segundo o padre Reginald Garrigou-Lagrange, ao explicar por que “Mãe de misericórdia é um dos maiores títulos de Maria”, a “misericórdia é uma virtude da vontade, e a piedade sensível, que não passa de uma louvável inclinação da sensibilidade”.
Esta última – que “nos leva a nos compadecer dos sofrimentos do próximo, como se nós o sentíssemos em nós mesmos” – é própria apenas dos seres humanos, não de Deus, “já que [Ele] é um espírito puro”.
De forma clara, a devoção da Divina Misericórdia convida a todos os pecadores a recorrerem ao Coração de Nosso Senhor Jesus.
.Maria, Mãe da Misericórdia
O Papa João Paulo II destacou, na Encíclica “Dives in misericórdia”, de 30/11/1980, que Maria Santíssima é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n. 9).
Foi para conceder-nos todas as misericórdias possíveis, diz São Bernardo, que o Eterno Pai, além de Jesus Cristo, nosso principal advogado, nos deu ainda Nossa Senhora como grande defensora.
A maior prova existente da Misericórdia Onipotente de Maria, está em suas aparições, como em Fátima, quando nos convida a viver a Oração, a Penitência e o Jejum, que são atos que clareiam nossas almas do pecado, nos permitindo alcançar a graça de ir ao Reino dos Céus.
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“(…) uma Mulher revestida do sol (…)”, Ap 12.
É por esta razão que lemos ser Maria “fulgurante como o sol” (Ct. 6, 9).
Pois, seguindo Raimundo Jordão, não há quem não sinta o calor desse astro: Ninguém pode esconder-se de seu calor (Sl. 18, 7).
“Eia, pois, advogada nossa, a nós volvei esses olhos misericordiosos”, não pode Maria deixar de volver os olhos para quem a invoca.
O demônio teme a Misericórdia de Jesus Cristo que salva e polpa qualquer alma que esteja manchada pelo pecado e também o reinado da Misericórdia de Maria que “Esmagou a cabeça da serpente” (Gn 3,15).
Portanto, durante o dia de hoje, além de nos entregarmos na Divina Misericórdia de Jesus devemos também estar presentes na Misericórdia de Maria.
Fontes: SALES, Lilian Maria Pinto – Aparições de Nossa Senhora: Mensagens e Peregrinações na contemporaneidade / Afonso de Ligório, As Glórias de Maria. São Luís Maria Grignon de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção
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