Lúcia pede, à sua mãe, autorização para ser religiosa
No verão de 1925, o último antes de entrar para a vida Religiosa, a senhora Maria Rosa, acompanhou Lúcia durante o período de férias, desfrutando assim de uma convivência mais longa.
Nem sonhavam que era a última vez que podiam saborear essa intimidade entre mãe e filha no remanso da casa da Formigueira…
Em breve, Lúcia entraria na Vida Religiosa. Tinha 18 anos e já sentia fortemente o apelo de Deus.
Aproveitou esta convivência com a mãe, para pedir a sua autorização para dar esse passo, embora ainda não previsse uma data nem onde.
Conta-nos nas suas Memórias:
— Aproveitei esta ocasião para pedir-lhe licença para fazer-me religiosa.
Ela respondeu:
— Olha, filha, eu não sei bem que vida é essa. Vou perguntar ao Senhor Bispo.
E desceu a escada, foi ter com o Senhor Bispo que estava sentado num banco, em frente da varanda, lendo, à sombra das parreiras.
Sua Excelência, apenas a viu, chamou-a e mandou-a sentar-se no mesmo banco, a seu lado. Eu observava de cima, da varanda.
Não ouvi o que disseram, mas a Mãe voltou, depois de uma longa conversa, contente, a dizer-me que sim, com a condição de mandar-lhe dizer, se aí me não encontrasse bem e contente, para ela ir buscar-me.
Mãe e filha passaram, então, muitos momentos em amena conversação; cantavam juntas os cânticos da Serra de Aire (sua terra natal), passeavam pela quinta, recordando os tempos passados e a vida de Lúcia em criança.
Fonte: “Um caminho sob o olhar de Maria: Biografia da Irmã Maria Lúcia e Jesus e do Coração Imaculado”, por Carmelo de Coimbra.
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