Maria Cândida da Silva, de Leiria, tinha trinta e um anos na época. Estava na Cova com um grupo de amigas.
“Estava chovendo muito”, conta-nos num depoimento de 1960.
“E todas as pessoas gritavam que não haveria milagre porque tanto tempo já tinha passado e nada acontecia, mas os pastorinhos disseram:
‘Esperem, esperem mais um pouco’.
Então, de repente, a chuva parou e apareceu um grande esplendor e as crianças gritaram: ‘Olhem para o sol!’
Vi o sol descendo, sentido que ia cair no chão. Naquele momento desmaiei, e quando acordei tudo tinha acabado”.
” A Sra. notou alguma coisa quando recuperou a consciência?”
” Minha roupa estava molhada porque chovia muito, mas logo fiquei seca.”
” Quando aconteceu isso?”
” Ao meio dia, horário solar.”
” A que horas terminou?”
” Não me lembro porque desmaiei.”
” O que você fez logo depois?”
” Estava muito transtornada e fui logo para casa.”
” Você achou que era o fim do mundo?”
” Desmaiei por causa da aflição.”
” Isso teve algum efeito sobre o sinal que vi.”
” Você conhece alguém que estava lá, mas não viu o milagre?”
” Não, todos tinham visto.”
” Você contou o que viu às pessoas que não estavam lá?”
” Claro. Contei para todo mundo, aliás ainda conto.”
Retirado do Livro: O Milagre do Sol por John M. Haffert
Você gostaria de receber conteúdos exclusivos de Nossa Senhora de Fátima pelo seu e-mail?