Nossa Senhora das Dores;
É um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história.
Em particular refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre.
São episódios que nos mostram a participação da Virgem Maria na Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e que nos dão forças para carregar a nossa própria cruz.
Você sabe o significado das 7 Dores de Maria? Confira:
1 – A profecia de Simeão sobre Jesus
Simeão era um bom homem, a quem o Espírito Santo prometera que:
“Não havia de morrer sem ver o Cristo do Senhor.”
Quando Maria e José foram apresentar o Menino Jesus ao Templo de Jerusalém para cumprir a Lei judaica de consagração do filho primogênito.
Cerca de 40 dias após o seu nascimento;
Estava lá Simeão, que tomou o Menino Jesus nos seus braços, tendo-lhe recitado o cântico que ainda é usado pela Igreja e que profetiza a redenção do Mundo por Jesus:
“Agora tu, Senhor, despedes em paz o teu servo Segundo a tua palavra; Porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste ante a face de todos os povos:
Luz para revelação aos gentios, E glória do teu povo de Israel.”
(Lucas 2:29-32)
Em seguida, Simeão abençoou-os e disse a Nossa Senhora:
“Eis que este menino foi colocado para a queda e para o soerguimento de muitos em Israel, e como um sinal de contradição.” (Lucas 2:34-35).
2 – A fuga da Sagrada Família para o Egito
Quando os 3 Reis Magos foram adorar o Menino Jesus, dirigiram-se primeiro a Herodes para lhe perguntar onde podiam encontrar o recém-nascido “Rei dos Judeus”.
Ciumento e receoso de perder o trono, Herodes mandou matar todos os recém-nascidos da região, e por esse motivo José e Maria tiveram de levar o Menino Jesus para o Egito.
Este episódio da vida de Maria deu origem a Nossa Senhora do Desterro, a quem muitas vezes se reza para pedir proteção em viagens.
3 – O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias
Teria Jesus cerca de doze anos quando foi com os seus pais a Jerusalém aquando da celebração da Páscoa judaica.
Ao regressarem, os seus pais não se aperceberam que Jesus não os acompanhava, pois pensavam que iria mais à frente com outros familiares.
Ao aperceberem-se da ausência de Jesus apressaram-se a regressar a Jerusalém.
O encontraram só ao fim de 3 dias, no Templo, em animado debate com os anciãos, estupefactos com a sua inteligência e sabedoria, sendo de tão tenra idade.
Maria, em alvoroço por não saber de seu filho, repreendeu-o, mas Jesus retorquiu:
Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa de meu Pai?
(Lucas 2:49).
4 – O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas 23:27-31).
A caminho da sua crucificação, Jesus teve de carregar ao ombro a sua própria cruz até ao calvário. A dado ponto do percurso, Jesus encontra-se com sua Mãe, que vê o martírio do seu filho.
5 – Maria assiste ao sofrimento e morte de Jesus na Cruz – Stabat Mater (João 19:25-27).
A Stabat Mater (do latim “Estava a mãe”) é uma prece do século XIII que descreve o tormento de Maria ao ver o seu filho agonizar na cruz.
6 – Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus 27:55-61).
A lamentação de Cristo designa o momento em que, depois da crucificação, o corpo de Jesus Cristo foi retirado da Cruz, sendo colocado nos braços de sua mãe.
Esta imagem, de Jesus desfalecido nos braços de Maria, é a chamada Pietá.
7 – Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro.
Depois de retirado da cruz, Jesus foi colocado num túmulo, por um fariseu chamado José de Arimateia.
.
.
* * *.
Não esqueça de compartilhar.