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“Adorar a Deus é reconhecê-Lo como tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso. ‘Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto
Em primeiro lugar, é preciso entender que Deus não nos proíbe de fazer imagem, mas sim imagens “de ídolos”, ou seja, de deuses falsos.
Ídolo é aquele que quer substituir o único e verdadeiro Deus.
E surge aquela questão: Não posso admirar ninguém que tem fama?
Fazer isso não é pecado, mas se é colocado Deus em segundo lugar durante essa admiração, se torna uma profanação, pois ela está fazendo com que Nosso Senhor não seja mais uma prioridade.
Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas as venerar, o que é muito diferente.
A imagem somente quer nos mostrar como é ou como já foi aquela pessoa, está a representando;
O ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”.
Para Deus, e somente para Ele, a Igreja presta um culto de adoração, no qual reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo.
Aos santos e anjos, a Igreja presta um culto de veneração.
A Nossa Senhora, é prestado um culto de hiperveneração. Aos Santos, fazemos uma celebração de adoração. Então, não há como confundir o culto prestado a Deus, com o culto prestado aos santos.
Rogando aos santos não os olhamos e nem os consideramos senão como nossos intercessores para com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro, que nos remiu com Seu Sangue, e por quem podemos alcançar a salvação.
A intercessão dos santos
Quando nós precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso pedido.
E a pessoa importante a atende por ter intimidade com o nosso intercessor.
Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Ele como os santos que já estão na Sua glória;
nossos pecados limitam nossa intimidade com o Pai; então, os santos nos ajudam.
Mas, como eles podem ouvir todos os pedidos ao mesmo tempo, sem que tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É simples. Na vida eterna, já não há mais as realidades terrenas do tempo e espaço.
A comunhão perfeita com Deus, dá aos santos o conhecimento de nossas orações e pedidos; e na plenitude de Deus, e por meio d’Ele, não há a dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse fator limitador.
No Céu, a realidade é outra.
Alguns perguntam:
Mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição?
Não!
Jesus contou o caso do pobre Lázaro, o qual já estava no seio de Abraão, vivo e salvo; e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme.
Por tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, mais parecidas possíveis com o santo.
Quando uma imagem que foi benzida se quebra e não é possível restaurá-la, essa deve ser enterrada, destruída ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela. Se for de material combustível, pode ser queimada.
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