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Mais de dois milhões de argentinos , durante o mês de Março, em pelo menos 204 cidades nas 24 províncias participaram de manifestações contra a descriminalização dos projetos de aborto.
Em Buenos Aires , o amplo espaço reservado para a manifestação nos parques de Palermo e as avenidas que o atravessam foi transbordado pela multidão , especialmente na famosa e imensa Avenida del Libertador, informou o jornal “La Nación”.
As mobilizações nas capitais das províncias tiveram uma adesão popular ainda maior.
Em Córdoba , por exemplo, mais de 60 mil pessoas participaram e, em Santa Fé , cerca de 40 mil , segundo o “Clarín”.
O site “Infobae” fez uma extensa lista de lugares onde se reuniram os manifestantes, incluindo as principais cidades do norte do país, ao longo das fronteiras com o Brasil, Paraguai e Bolívia.
As marchas foram convocadas por vários grupos religiosos, médicos e organizações pró-vida.
O público era formado principalmente por famílias católicas, com frases simples, mas muito expressivas, como: ” O aborto legal ou ilegal é assassinato “.
O ato também deixou claro o colapso entre a elite político-midiática do país – todas as partes envolvidas – e a grande maioria da população.
Políticos e figuras “famosas” na mídia, mesmo quando dizem que são favoráveis à vida, à família ou à preservação dos costumes nacionais e cristãos, agem secretamente contra eles.
Essa crescente desordem já havia sido sentida na marcha pelo Dia Internacional da Mulher, formada por organizações de esquerda e financiada por órgãos da ONU e ONG’s internacionais.
Ao contrário da tendência esquerdista em matéria de aborto e da agenda LGBT imposta pelos líderes, milhares de manifestantes apareceram exibindo cartazes em favor da vida.
Um evento análogo foi verificado nessas centenas de manifestações em todo o país. O público participante apóia maciçamente as linhas gerais do governo do presidente Mauricio Macri.
Enquanto isso, foi esse presidente que, dizendo-se pela vida, deu impulso ao atual debate no Congresso sobre a descriminalização do aborto.
Sacerdotes presentes nas manifestações, que não quiseram que seus nomes fossem publicados, disseram que os bispos representados pela Conferência Episcopal deram ordens para o clero não aparecer e, especialmente, para não falar e não conceder a bênção.
A palavra de ordem análoga verificou-se na Itália por ocasião das manifestações contra o chamado “casamento” homossexual, deixando extremamente perplexas as famílias católicas que, no entanto, apareceram maciçamente nos atos.
Em abril, o debate parlamentar sobre o aborto começou na Argentina.
Esse debate segue o livreto já aplicado em outros países:
Um grupo de deputados de esquerda e a favor da agenda LGBT apresenta propostas demagógicas , apoiadas nas ruas por ativistas extremistas.
Esses deputados e militantes de rua são destacados pela mídia.
As famílias e as mulheres afetadas não são ouvidas, e quando elas recebem algum espaço é para lhes apresentar uma maneira desmoralizante.
O debate está apenas no começo, mas à julgar pela propensão da maioria dos argentinos, projetos da cultura da morte não devem acontecer.
Mas eles podem tem muito medo pela já manifestada abstenção do Episcopado argentino;
Assim, a resistência ao aborto pode ser desencorajada ou distorcida, e logo, algum projeto contra a vida pode ser aprovado.
Rezemos por nosso irmãos argentinos, para que vençam essa batalha em favor da vida!
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Fonte: Traduzido e adaptado de: familiauruguayacristiana.com.uy
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