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Muitos julgam saber o que vem a ser o comunismo.
Mas podem estar equivocados após as tergiversações, jogadas e confusões de Vladimir Putin e de outros, para os quais a palavra comunismo teria mudado de sentido.
Ora, tal mudança não passa de uma manobra do marketing vermelho, pois o comunismo é igualzinho ao que dele sabemos. É o mesmo comunismo de Kruschev, Stalin e Lenin etc.
Neste sentido, é esclarecedor o que diz o famoso matemático russo Igor Safarevic, recentemente falecido, autor de The Socialist Phenomenon.
Segundo ele, o comunismo pode ser reduzido a estes pontos:
“a) abolição da propriedade privada;
b) abolição da família;
c) destruição da religião;
d) igualdade, supressão da hierarquia social.”
Se assim é, como combater o comunismo?
Reafirmando os valores que ele pretende aniquilar, ou seja, a propriedade privada, a família e a hierarquia social.
A negação destes cinco pontos e a afirmação enfática do contrário resumem o autêntico anticomunismo, ou seja:
a) admissão da propriedade privada;
b) aprimoramento da família;
c) engrandecimento da Religião verdadeira;
d) regime de hierarquia social.
Isto faz o caro leitor lembrar-se de alguma coisa?
A fórmula comunista — afirma por sua vez Plinio Corrêa de Oliveira — encerra um trinômio igualmente significativo: “massificação–servidão–fome”.
E a tradição? Na lógica do que diz Safarevic, entre os itens que o comunismo abomina está faltando uma menção a ela.
Dr. Plinio a faz, entre outras ocasiões, quando afirma que:
“São demolidores da Pátria todos os que se esforçam por promover um progresso alheio e até hostil à tradição.
Hoje, quero mostrar que a tradição é fruto necessário da família, de sorte que, por toda a parte em que floresça a família, ficarão impregnados de tradições os costumes públicos e privados, a cultura e a civilização”.
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Fonte: abim.inf.br
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