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Os cristãos nasceram sob perseguição implacável dos poderosos deste mundo;
E continuam sofrendo perseguição implacável até o dia de hoje;
Apesar do silêncio cúmplice da grande mídia que evita abordar relatórios sobre os números que colocam o cristianismo como a religião mais perseguida do mundo inclusive na atualidade.
Um dos mais famosos e sangrentos períodos de terror humano para os seguidores de Cristo aconteceu sob o império de Nero;
Que reinou em Roma do ano 54 até 68 d.C.
Para evitar que São Pedro, o Papa, fosse executado pelos perseguidores imperiais;
Os cristãos da comunidade romana o aconselharam a sair da cidade.
O primeiro Papa sentiu com força aquele dilema entre permanecer e resistir junto com a Igreja nascente ou fugir para a Galileia e pregar o Evangelho a partir de lá.
É nesse contexto que se desenrola a história de uma das mais extraordinárias obras da literatura cristã de todos os tempos:
Quo Vadis, do autor polonês Henryk Sienkiewicz.
No relato, Pedro resolve abandonar a Cidade Eterna.
De manhã cedo, quando vai atravessar a Porta Latina para sair de Roma, ele é atingido por uma luz intensa que vem na sua direção.
Quando a luz se aproxima, ele reconhece Jesus, que está com a cruz sobre as costas.
Pedro cai de joelhos perante o Senhor, ergue-lhe os braços e pergunta em latim:
“Quo vadis, Domine?” – ou seja, “Para onde vais, Senhor?”
E Cristo responde:
“Já que abandonas o meu povo, eu vou a Roma para ser crucificado mais uma vez”.
Foi quando o Apóstolo entendeu com toda a clareza que, a exemplo de Cristo;
Ele também devia ficar em Roma e, se fosse preciso, encarar a morte – e morte de cruz.
Envergonhado por ter tentado poupar-se, mesmo que fosse com a justificativa de continuar pregando o Evangelho em segurança;
Pedro voltou a Roma para junto da comunidade perseguida.
E a continuação da história todos nós conhecemos:
São Pedro foi preso e sofreu o martírio por Cristo em torno ao ano 64 d.C.;
Crucificado de cabeça para baixo na colina do Vaticano.
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Fonte: pt.aleteia.org
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