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São Charbel Makhlouf (1828-1898) foi um dos maiores taumaturgos do século XX.
Monge do rito maronita, já era tido como santo em vida, tendo operado muitos milagres.
Sua festividade é celebrada pela Igreja Católica no dia 24 de julho.
Em 1952, quando foi feita a terceira exumação dos seus restos mortais, segundo testemunha ocular, “o corpo foi retirado do caixão e sent ado numa cadeira.
Os braços e as pernas dobrados, curvados.
A cabeça inclinada, balançava dum lado para outro.
As vestes sacerdotais e as roupas interiores estavam encharcadas de sangue”.
O que levou o papa Pio XII, ao iniciar seu processo de beatificação, a afirmar:
“O Pe. Charbel já gozava, em vida, sem o querer, da honra de o chamarem santo, pois a sua existência era verdadeiramente santificada por sacrifícios, jejuns e abstinências.
Foi vida digna de ser chamada cristã e, portanto, santa.
Agora, após a sua morte, ocorre este extraordinário sinal deixado por Deus:
Seu corpo transpira sangue há 79 anos;
Sempre que se lhe toca, e todos os que, doentes, tocam com um pedaço de pano suas vestes constantemente úmidas de sangue;
Alcançam alívio em suas doenças e não poucos até se vêem curados ”.
O número de milagres nessa ocasião foi tão grande, que Anaya, onde está seu mosteiro, foi chamada de “A Lourdes libanesa”.
Somente entre 22 de abril de 1950 e 25 de junho de 1955, foram registradas nos anais do Convento São Maron, 237 curas, muitas constatadas e confirmadas por médicos.
Infelizmente a devoção a este santo taumaturgo não é popular no Brasil, a não ser entre os fiéis do rito maronita.
O mesmo ocorre em outros países do Ocidente, como nos Estados Unidos.
No entanto, este país foi o escolhido por São Charbel, nos nossos dias, para um de seus estupendos milagres que surpreendem o mundo.
Praticamente cega aos 13 anos
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Quando tinha 13 anos de idade em 1999, teve uma moléstia no crânio, e a pressão no seu cérebro aumentou tanto, que afetou severamente o nervo ótico.
O que resultou numa quase cegueira.
Apesar da deficiência, ela casou-se e teve três filhos.
Entretanto, em 2014 ela perdeu praticamente toda a visão;
E em 2015 começou a sentir dores de cabeça, desmaios, ruído nos ouvidos, vômitos e tonturas.
Os médicos declararam que sua cegueira era “permanente, e irreversível medicamente”.
Finalmente, em janeiro de 2016, Dafne deveria ser admitida em uma casa de saúde, por ser incapaz de cuidar de si mesma e dos filhos.
Recorre a São Charbel
Ocorreu então que, nesse mesmo mês de janeiro, Dafne ouviu em um programa de rádio em espanhol;
Que uma relíquia de São Charbel, por ocasião do 50º. aniversário de sua beatificação;
Estava peregrinando pelos Estados Unidos, e estaria, naqueles dias, na igreja católica maronita de São José, em sua cidade.
Ora, Dafne nunca havia ouvido falar de tal Santo, e não conhecia essa igreja.
Providencialmente, no mesmo dia, uma cunhada sua, sugeriu-lhe que fosse com o marido venerar a relíquia, pedindo sua cura.
Dafne decidiu ir.
No caminha para a igreja, ela rezava: “Por favor meu Deus, curai-me, se não por mim, pelos meus filhos”.
Chegando à igreja maronita, ela pediu a São Charbel:
“Eu não sei quem sois vós, mas por favor, ajudai-me”.
Depois da missa Dafne pôde, com os fiéis presentes, oscular a relíquia do Santo.
Ajudada pela cunhada, Dafne foi então para o confessionário, e lá, durante a confissão, revelou ao vigário, Pe. Wissam Akiki, sua cegueira.
O sacerdote então deu-lhe uma bênção com óleo santo tocado na relíquia de primeira classe de São Charbel, rezando especialmente por sua cura.
O sacerdote afirmou depois:
“Coloquei minha mão em sua cabeça, depois nos dois olhos, e pedi a Deus que a curasse pela intercessão de São Charbel”.
O curioso é que Dafne afirma que “senti fortemente que alguém estava de pé, no meu lado direito”.
Perguntou depois à sua cunhada, que afirmou que não havia ninguém a seu lado, a não ser o Pe. Akiki.
Até hoje Dafne reafirma que havia alguém a seu lado.
Seria o Santo milagroso?
“A partir desse momento, afirma Dafne, comecei a me sentir diferente. Não posso explicar, mas sentia meu corpo diferente”.
No dia seguinte, domingo, foi novamente à igreja de São José para venerar a relíquia de São Charbel.
Na noite desse dia, às 4 horas da madrugada, Dafne acordou com a sensação de que seus olhos estavam queimando.
Acordou o marido.
Este lhe perguntou como isso era possível, uma vez que ela não tinha mais sensibilidade nos olhos.
Encostou sua mão neles, e percebeu que realmente estavam quentes.
“Eles estão vibrando e movendo-se”, exclamou ele.
No mesmo momento, sentiu um cheiro como de carne queimada.
Dafne percebeu então que começava a ver seu marido, embora ainda como uma sombra.
Exultante exclamou:
“Eu posso vê-lo! Eu posso vê-lo com meus dois olhos”. E caiu em prantos.
Os filhos acordaram, e começaram a gritar: “A mamãe pode ver! Deus curou a mamãe!”.
Ou seja, em 48 horas desde que ela visitou a venerável relíquia pela primeira vez, Dafne recuperou totalmente sua visão.
O que dizem os médicos
Essa cura, espetacular e repentina, foi confirmada nesse dia por um oftalmologista e por vários médicos.
A Dra. Anne Borik, que cuidou de Dafne, declarou:
“Medicamente falando, o que é interessante — e o que atraiu meu interesse nesse caso;
É que não se vê restauração da visão em 48 horas depois de um longo problema do nervo ótico como Dafne tinha.
Meu trabalho como médica, é tentar encontrar como isso ocorreu medicamente.
Nós discutimos esse caso com um neuro-oftalmologista e também com um consultante de fora, que reviu todo o caso;
E basicamente não há explicação [médica] de como a visão de Dafne Gutierrez, inteiramente cega um dia, 48 horas depois foi restaurada ao normal. […]
Nós, como comunidade médica, revendo o caso, não podemos explicá-lo medicamente”.
Exatamente um mês depois que Dafne recuperou a vista;
Foi celebrada uma missa especial de ação de graças na igreja maronita de São José, pelo bispo maronita Abdallah Elias Zaidan, de Los Angeles, na Califórnia.
Nessa ocasião, Dafne falou à multidão ali reunida, explicando sua cura por São Charbel Makhlouf:
“Todos os médicos têm dito: ‘Não há explicação’. […] Mas Deus me curou!”
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Fonte: ipco.org.br
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