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Algumas pessoas afirmam que não se confessam com um sacerdote, pois pedem o perdão dos seus pecados durante as missas, no Ato Penitencial.
Mas, no fim das contas, nossos pecados são todos perdoados na Santa Missa ou o sacramento da Confissão ainda é necessário e precisamos recorrer a ele?
É o que você descobre neste episódio de “A Resposta Católica”.
Entretanto, existe a real obrigação de se apresentar diante de um sacerdote em, ao menos, duas ocasiões.
A primeira é que todo católico que atingiu a idade da razão – definida como sendo aos 07 anos de idade -;
É obrigado a se confessar pelo menos uma vez ao ano.
Essa obrigatoriedade atinge a todos, mesmo que a criança ainda não tenha concluído a catequese e feito a primeira comunhão.
A segunda é aquela que se refere ao estar em pecado mortal.
O Código de Direito Canônico, em seu cânon 916, afirma que:
“Cân. 916
Quem está consciente de pecado grave não celebre a missa nem comungue o Corpo do Senhor;
Sem fazer antes a confissão sacramental;
A não ser que exista causa grave e não haja oportunidade para se confessar;
Nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.”
No segundo caso, somente apresentando-se diante de um sacerdote e confessando seu pecado é que se estará apto a novamente comungar do Corpo de Cristo.
O Código também é bastante claro quanto a isso:
“Cân. 960
A confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário, com o qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja;
Somente a impossibilidade física ou moral escusa de tal confissão;
Neste caso, pode haver a reconciliação também por outros modos”.
Assim se vê que existe uma íntima relação entre a confissão e a Eucaristia.
O Catecismo da Igreja Católica chama a atenção para o caráter preventivo da confissão e da Eucaristia diante dos pecados:
“Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia nos preserva dos pecados mortais futuros.
Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos em sua amizade, tanto mais difícil de ele separar-nos pelo pecado mortal.
A Eucaristia não é destinada a perdoar pecados mortais.
Isso é próprio do sacramento da reconciliação.
É próprio da Eucaristia ser o sacramento daqueles que estão na comunhão plena da Igreja.” (1395)
A Eucaristia é o sacramento de quem está em comunhão com Deus;
Portanto, antes de comungar, quem não está em comunhão, deve procurar um sacerdote e, por meio do sacramento da reconciliação, voltar à comunhão plena.
Essas novas teologias, que afirmam ter a Eucaristia o poder de perdoar os pecados mortais;
Afastam-se não só da doutrina do Código de Direito Canônico e do Catecismo, mas da Igreja de dois mil anos.
Outros pensadores apresentam a mesa da Eucaristia como sendo uma mesa aberta para todo tipo de pecador público;
Demonstrando com isso uma tolerância que, no final, se transformará em falta de caridade.
Sim, porque ao não mostrar claramente ao pecador o quanto o seu pecado ofende a Deus e o afasta D’Ele;
Não apresentando uma pena, um remédio para o seu pecado mortal, aquele pecador não quererá mudar de vida, converter-se.
Para o próprio bem do pecador, a Igreja disciplina o afastamento deste da mesa da Eucaristia;
Para que, tendo a noção da gravidade desse afastamento, reconcilie-se com Deus e com a Igreja por meio do sacramento da confissão.
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Fonte: padrepauloricardo.org
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1 Comentário
Amém!!!