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Estamos comemorando o centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos em 1917.
O leitor poderá indagar se diante de tão marcante acontecimento da História da Igreja;
Certamente a mais importante das aparições da Virgem Maria ao mundo, os homens atenderam ou não aos pedidos da celeste mensageira.
Para responder a essa premente pergunta, importa recordar que a Mãe de Deus veio pedir aos homens;
Oração, penitência, mortificação e mudança de vida;
Isto é, renúncia à impiedade e à corrupção dos costumes.
E também que cressem e professassem a doutrina e a Lei de Deus consubstanciada nos Dez Mandamentos.
A Rainha do Céu e da Terra pediu ainda que se rezasse diariamente o terço e se fizesse a comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados;
(A qual consiste em se confessar com a intenção de reparar o Coração Imaculado de Maria, comungar e passar um quarto de hora meditando sobre os mistérios do Santo Rosário).
Por fim, de maneira imperiosa, pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração;
A ser feita pelas autoridades competentes, pois do contrário essa nação espalharia seus erros pelo mundo.
Teria esse pedido, como os outros sugeridos pela Mãe de Deus, sido atendido pelos homens?
Infelizmente não!
Poucos foram os que rezaram, e menos ainda os que se penitenciaram, se converteram e mudaram de vida.
O que não deixa de ser um reflexo do não atendimento do pedido de consagração da Rússia.
1917-2017. Cem anos da aparição de Nossa Senhora em Fátima.
E também cem anos do bolchevismo na Rússia, o qual foi, e continua sendo, um flagelo para o mundo, que ele descristianiza através da Revolução gnóstica e igualitária.
A crise sem precedentes que assola a Venezuela e ameaça o Brasil não é alheia aos erros espalhados pela Rússia.
Como Mãe de misericórdia, a Rainha dos Céus aparece aos pastorinhos portugueses, apresentando os meios para a conversão e mudança de vida.
Onde está a conversão?
Onde está a penitência?
Cumpre lembrar que as aparições de Fátima aconteceram num momento importante do processo revolucionário;
E mesmo se os homens não atendessem aos pedidos de Nossa Senhora, como mãe bondosa Ela prometeu:
“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”.
Plinio Corrêa de Oliveira comenta que ao abandonarem os homens a velha tradição medieval;
Eles passaram a ter como ideal de vida não mais a Igreja e seus mandamentos;
Mas “o Humanismo e a Renascença, que procuraram relegar a Igreja, o sobrenatural e os valores morais da religião a um segundo plano”.
No campo social, continua o autor do livro Revolução e Contra-Revolução:
“A introdução do ideal de desestabilizar a sociedade, levando ao caos;Por meio da luta de classe e da violência e a ter hábitos tribais;
Estruturando-a numa ‘síntese ilusória’ entre o auge da liberdade individual e do coletivismo consentido;
Na qual este último acaba por devorar a liberdade”.
E conclui dizendo que;
“Segundo tal coletivismo, os vários ‘eus’ ou as pessoas individuais;
Com sua inteligência, sua vontade e sua sensibilidade, e consequentemente com os seus modos de ser característicos e conflitantes;
Se fundem, se dissolvem na personalidade coletiva da tribo geradora;
De um pensar, de um querer, de um estilo de ser densamente comuns”.
Propriamente, é a negação da tradição e de todos os valores morais, religiosos, éticos e culturais, com vistas à implantação da anarquia na sociedade.
Daí a importância de Fátima e de sua mensagem para esmagar esse multissecular processo demolidor chamado Revolução;
Nascido no fim da Idade Média de uma crise de fé e moral sem precedentes na História.
Nossa Senhora veio propor os remédios para liquidá-lo.
Remédios bondosamente oferecidos, mas dos quais os homens vêm se recusando a fazer uso.
O que faz entrever um fim análogo ao daqueles doentes que se negam a tomar os remédios que seus médicos lhes prescrevem…
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Fonte: abim.inf.br
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1 Comentário
Está tão claro para mim que o terceiro segredo de Fátima e a crise é heresia dentro da Santa Igreja Católica, e para afirmar isso, o Papa Francisco está a convidar o herege Leonardo Boff, brasileiro, e o grande divulgador da teoria da libertação, para reparar a perseguição da igreja a ele (Boff). Meu Senhor e Meu Deus.