.
O aborto é o homicídio voluntário de um inocente e quem pratica, promove ou colabora com tal prática incorre em pecado grave;
Reforçou o Bispo de Frederico Westphalen, Dom Antonio Carlos Rossi Keller, em uma nota pastoral sobre a questão do aborto, publicada no site da Diocese.
“Frente a novas tentativas da implantação de leis que, de certa forma;
Tornam mais flexíveis e ampliadas as possibilidades da realização de abortos em nosso país, como bispo desta Diocese não posso calar-me”, afirmou o Prelado.
No início de março, o PSOL e o Instituto Anis protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF);
Uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), solicitando a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
Na ação, o partido pede ainda a concessão de liminar para que, enquanto a ADPF não seja julgada, o aborto até os 3 meses de gravidez já seja liberado.
A ação está sob a relatoria da ministra Rosa Weber, a qual, em novembro de 2016;
Se manifestou favorável a descriminalização do aborto até os três meses de gestação;
Durante o julgamento de um habeas corpus na Primeira Turma do STF.
Outra ação no Supremo que diz respeito à questão do aborto é a que pede a descriminalização da prática;
Em caso de infecção da gestante pelo vírus Zika, apresentando como argumento a possibilidade de malformação do feto.
Por outro lado, na Câmara dos Deputados, há o Projeto de Lei 7371/2014;
Que trata do combate à violência contra a mulher e fala da criação de um fundo para comprar equipamentos e custear treinamento com esta finalidade.
Porém, segundo denunciam grupos pró-vida, esta iniciativa possibilitará o aporte de verbas de organizações internacionais para que sejam feitos abortos no Brasil.
Diante dessa realidade no Brasil, Dom Keller considera que:
“É preciso dizer as coisas com clareza: o aborto nada mais é do que o homicídio voluntário de um inocente.E quem nele participa incorre na excomunhão latae sententiae;
Que significa que a própria pessoa se coloca em um estado de separação grave da comunhão eclesial;
Ainda que seja necessário avaliar o grau individual de responsabilidade”.
O Prelado assinala ainda que:
“Para todos, inclusive para os políticos que apoiam e sustentam tão iníqua desobediência à Lei de Deus;
Votando favoravelmente leis que ampliam permissividades em relação à realização do aborto;
Também se aplicam as graves palavras do Apóstolo São Paulo na 1ª Carta aos Coríntios:
‘Aquele que come o pão ou bebe o cálice do Senhor indignamente… come e bebe a sua condenação’ (1º Coríntios 11,27.29)”.
Em sua nota pastoral, o Bispo de Frederico Westphalen recorda “o juízo da Igreja Católica em relação ao aborto querido, buscado e realizado não foi modificado”.
Ele cita a Encíclica Humanae Vitae, na qual o Beato Paulo VI afirma:
“Em conformidade com estes pontos essenciais da visão humana e cristã do matrimônio, devemos, uma vez mais, declarar que é absolutamente de excluir;
Como via legítima para a regulação dos nascimentos;
A interrupção direta do processo generativo já iniciado, e, sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado, mesmo por razões terapêuticas”.
Refere-se também à Carta Apostólica “Misericordia et Misera”;
Na qual o Papa Francisco manteve a sua orientação para o Jubileu da Misericórdia de conceder a todos os sacerdotes;
“A faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto”, mas afirma:
“Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente”.
Entretanto, Dom Keller alerta que “o assim chamado “delito abominável” (Gaudium et spes, n.51);
Assume hoje, na cultura do início do século XXI uma perda da consciência de sua gravidade”.
“A aceitação do aborto na mentalidade, nos costumes e principalmente;
Na legislação permissiva é um sinal eloquente de uma grave crise de sentido moral;
Que faz dos nossos tempos um período obscuro da história humana, onde predomina a incapacidade de distinguir entre o bem e o mal;
Mesmo quando o que está em jogo é o direito fundamental e elementar da vida, da existência”, acrescenta.
Diante disso, o Prelado lembra que “os interventos do Magistério da Igreja”
“Vão sempre na linha da reafirmação do mal objetivo do aborto;
Bem como da gravidade do pecado para quem o comete, para quem auxilia na sua realização e para quem com ele coopera”.
“Tal posicionamento severo do Magistério da Igreja, em relação ao aborto, não é uma contradição à sua pregação de misericórdia e perdão.
A razão pela qual a Igreja considera excluído dela a quem realiza, sustem ou apoia o aborto está em coerência com seu ensinamento moral”, completa.
.
Fonte: fratresinunum.com
.
.
* * *
.
Por isso vamos acender uma Vela virtual pela Vida, será nosso símbolo de rejeição à legalização do aborto no Brasil.
Clique no link abaixo para acender sua vela.
.
.