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Samuele Maniscalco
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Roma – Proclamando em alta voz NÃO ao aborto, realizou-se na manhã de domingo, 8 de maio, em Roma, a sexta edição da Marcha Nacional pela Vida e defesa dos princípios não negociáveis.
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Abriram o cortejo S. Emcia. Cardeal Raymond Leo Burke, Patrono da Soberana Ordem Militar de Malta, S. Exa. Mons. Luigi Negri, Arcebispo de Ferrara (primeiro bispo italiano a participar deste evento), e S. Exa. Mons. Athanasius Schneider, Bispo-auxiliar de Astana, Cazaquistão.
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No coração da Cristandade, milhares de pessoas com centenas de faixas e bandeiras das respectivas associações ocuparam as ruas para fazerem ouvir sua voz.
Estavam também presentes numerosos sacerdotes e seminaristas, a maioria deles de batina, como também numerosas religiosas de várias congregações.
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Iniciada na Praça Bocca della Verità, a 300 metros do Circo Máximo — em cuja arena inúmeros mártires preferiram enfrentar as feras a repudiar a Fé Cristã;
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A manifestação terminou na Praça de São Pedro, onde o Papa Francisco, após a oração do Regina Coeli, dirigiu, de passagem, brevíssima saudação aos milhares de participantes presentes.
Virginia Coda Nunziante [], porta-voz nacional para a Marcha pela Vida, relembrou em seu discurso de abertura a cifra do massacre causado pela legalização do aborto na Itália.
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“Nestes 38 anos, em hospitais italianos foram mortas mais de 5 milhões e 700 mil crianças.
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Hoje falamos em cerca de 100 mil abortos por ano, uma criança morta a cada 5 minutos e meio.
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Mas ninguém quer contabilizar estes números […]
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Um assassinato repetido cinco milhões de vezes não se torna um direito, porque os direitos não surgem da dependência ao mal: torna-se um genocídio.
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Como podemos permanecer em silêncio diante de tal genocídio?”
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Ostentando suas características capas vermelhas e estandartes auri-rubros com o leão rompante, cerca de 40 sócios e cooperadores de TFPs da Europa e dos Estados Unidos participaram da marcha;
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A qual contou também com a presença de um jovem da TFP escocesa vestindo o tradicional kilt, que executava músicas tradicionais em sua gaita de fole.
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Muitos transeuntes se fizeram fotografar ao lado dele. Estiveram ainda presentes à marcha, apoiada este ano por 114 associações estrangeiras de 29 países;
Delegados de várias associações coirmãs de TFPs, que fazem parte da vasta família de almas inspirada por Plinio Corrêa de Oliveira.
À vista do quadro dantesco do aborto, reveste-se de grande mérito a iniciativa da instituição Ordo Iuris, da Polônia;
Iniciativa da TFP daquele país, que elaborou o texto de um projeto — logo assumido pelo partido da maioria Direito e Justiça — visando abolir toda e qualquer forma de aborto em território polonês.
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Entre as autoridades eclesiásticas que expressaram seu total apoio à iniciativa, cumpre citar o Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé;
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O Cardeal George Pell, Prefeito da Secretaria de Assuntos Econômicos da Santa Sé; o Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e o Arcebispo Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados.
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Nos dias anteriores à Marcha, em dois congressos separados, importantes personalidades do mundo eclesiástico e civil fizeram ouvir a sua voz.
No Hotel Columbus, na Via della Conciliazione, durante o simpósio internacional Rome Life Forum patrocinado pela associação inglesa Voice of the Family, destacados oradores de todo o mundo tornaram possível entender e interpretar temas de maior atualidade eclesial.
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Limitamo-nos apenas a mencionar a intervenção de S.E. Dom Athanasius Schneider, que realçou como a revolta contra a Lei divina e a Lei natural, que atingiu hoje dimensões apocalípticas;
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É o resultado de um relativismo contra o qual já advertiram o Concílio Vaticano I (1869-1870), São Pio X e Pio XII.
O restabelecimento da prática da Lei natural e moral é a condição para a restauração da civilização cristã.
No simpósio “Pela vida sem compromisso”, promovido este ano por Human Life International e a associação italiana Comitê Verdade e Vida no auditório da Libera Università Maria Santissima Assunta (LUMSA) em Roma;
S. Exa. Dom Luigi Negri, no seu discurso de encerramento, definiu a situação atual como um”confronto radical e, de alguma forma definitiva, entre a concepção secularista da vida e a cristã”.
O próximo evento para a Itália, sempre em Roma, já foi definido: 13 maio 2017, com a sétima edição daMarcha pela Vida. Uma data não acidental, pois coincidirá com o centenário das aparições de Fátima.
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Fonte: blogdafamiliacatolica.blogspot.com.br
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