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“A entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, patenteia quanto o povo O apreciava incompletamente.
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Aclamavam-No, é verdade, mas Ele merecia aclamações incomensuravelmente superiores, e uma adoração bem diversa!
Humildemente sentado num burrico, Ele atravessava aquele povo, impulsionando todos ao amor de Deus.
Em geral, as pinturas e gravuras O apresentam olhando pesaroso e quase severo para a multidão. Para Ele, o interior das almas não oferecia segredo.
Ele percebia a insuficiência e a precariedade daquela ovação.
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Nossa Senhora percebia tudo o que acontecia, e oferecia a Nosso Senhor a reparação do seu amor puríssimo. Que requinte de glória para Nosso Senhor!
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Porque Nossa Senhora vale incomparavelmente mais do que todo o resto da Criação. Este é o lado misterioso da trama dos acontecimentos da Semana Santa.
Maria representava todas as almas piedosas que, meditando a Paixão, haveriam de ter pena d’Ele e lamentariam não terem vivido naquele tempo para tomar posição a seu lado”.
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Fonte: Revista Catolicismo.
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