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O ecumenismo, com a infatigável e vã tagarelagem de seu diálogo, é bem a religião dos mediocratas.
Uma espécie de seguro, ou de resseguro, para a vida e para a morte, mediante o qual todas as religiões são solicitadas a dizer em coro que indiferentemente, em qualquer delas;
os homens podem alcançar para sua saúde, seus negocinhos e sua segurança, e mesmo depois da morte, um bom convívio com Deus.
Nesta perspectiva, parece que a Deus é indiferente a que se siga qualquer religião. Pode-se até blasfemar contra Ele e persegui-Lo. Pode-se até negá-Lo.
Ele é indiferente a todos os atos dos homens. Olimpicamente indiferente. Ecumenicamente indiferente.
Como aliás os medíocres, por sua vez, tenham eles ou não algum Crucifixo, algum Buda de louça ou de cerâmica, ou algum amuleto nos locais em que dormem ou em que trabalham, são olimpicamente indiferentes a Deus.
Na atmosfera relativista dos paraísos cubiculares mediocráticos, Deus é — segundo o brocardo italiano — um ente “con il quale o senza il quale, il mondo va tale quale” [com o qual ou sem o qual, o mundo vai tal qual].
Nesta perspectiva também, Deus pagaria aos homens na mesma moeda. Poder-se-ia então dizer que a humanidade é, para Ele, o formigueiro (ou nó de víboras?) “con il quale o senza il quale, Iddio [o Senhor Deus] va tale quale”.
A mediocracia e o indiferentismo religioso são corolários um do outro. Como também, por sua vez, esse indiferentismo não é senão uma forma de ateísmo.
O ateísmo dos que, mais radicais (em certo sentido) do que os próprios ateus convencionais, não tomam Deus a sério.
Ao passo que o ateu, se tivesse a evidência de que Deus existe, O odiaria… ou, talvez, O serviria… Mas, em todo caso, O tomaria a sério.
A esse ateísmo ecumênico e relativista corresponde uma específica modalidade de deterioração moral
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Fonte: http://www.abim.inf.br/ecumenismo-religiao-dos-mediocratas/#.VrI8jtIrLIV
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4 Comentários
ME CAUSOU ESTRANHEZA QUE ESSA ASSOCIAÇÃO ESTEJA PROPALANDO O QUE ACABEI DE LER, POIS NÃO É UM DOS PRINCÍPIOS DO NOSSO PAPA ACONSELHAR O ECUMENISMO? FIQUEI MEIO BARATINADO COM ISSO.
Sr. Gilberto Peter,
Boa Tarde!
Penso que a resposta dada ao Sr. José Antônio Ortega também serve para responder as suas dúvidas de vez que, no fundo, explica qual o resultado da prática do ecumenismo.
Em nossa postagem do dia 12 deste mês, transcrevemos um artigo a respeito do ecumenismo, no qual, dentre outros aspectos, se demonstra que:
1) “O ecumenismo, com a infatigável e vã tagarelagem de seu diálogo, é bem a religião dos mediocratas”.
2) “O ecumenismo é uma espécie de seguro, ou de resseguro, para a vida e para a morte, mediante o qual todas as religiões são solicitadas a dizer em coro que indiferentemente, em qualquer delas os homens podem alcançar, mesmo depois da morte, um bom convívio com Deus”.
3) “Na perspectiva do ecumenismo, parece que a Deus é indiferente a que se siga qualquer religião. Pode-se até blasfemar contra Ele e persegui-Lo. Pode-se até negá-Lo”.
À vista dessas considerações o senhor se confessa confuso e pergunta:
– “Com tudo isso seria errôneo então o ECUMENISMO, não digo buscá-lo, mas respeitá-lo e ao próximo?”
– “GOSTARIA IMENSAMENTE DE UM RETORNO BEM CONVINCENTE, pois não gosto de ficar em dúvida quanto às práticas católicas”.
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Em atenção, pois, ao seu pedido, “retornamo”-lhe, procurando, dentro dos limites de espaço de que dispomos, ser-lhe o mais possivelmente convincente.
1º) Primeiro, merece elogio esses seus dizeres: “Não gosto de ficar em dúvida quanto às práticas católicas”. Porque o bom católico deve ser assim mesmo. Pois nossas práticas católicas devem ser baseadas em convicção. E toda convicção só se mantém de fato se observarmos os dizeres de Nosso Senhor: “Seja o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque tudo o que daqui passa, procede do mal” (São Mateus, c. 5, v. 37).
2º) Ora, quem analisa bem as práticas do ecumenismo percebe facilmente que esta é uma das verdades negadas (o “Sim, sim; não,não”). E conclui, portanto, que “tudo o que dele passa, procede do mal”! E chega à conclusão de que é impossível ser bom católico e ser favorável ao ecumenismo como ele é posto em prática!
3º) A prática do ecumenismo leva as várias religiões “arredondem” suas diferenças, e tenderem a ser um magma só. Em que cada vez mais os contornos das religiões se tornam menos claros e o objeto da Fé fica diluído (perde a consistência) na mente de quem crê.
4º) Por causa disso, pelo ecumenismo, a própria Fé se amolece na cabeça dos católicos. Por exemplo, o Credo. Cada um dos artigos do Credo é como uma moeda cunhada, cada artigo é inteiramente exato, dizendo inteiramente o que tem que dizer. Agora, imagine se três ou quatro artigos do Credo fossem de um sentido indefinido. É inevitável que a pessoa crê com uma fé mole. Porque se não é claro aquilo em que se tem que crer, ninguém não pode crer com uma crença vigorosa.
5º) Ora, com o ecumenismo, os contornos das várias religiões e das várias igrejas, vão se tornando cada vez mais indeciso. De maneira que a Fé também vai se tornando cada vez mais indecisa dentro de todas as religiões.
6º) Portanto, o ecumenismo nada mais é que um processo de redução da Fé. De uma certeza, a Fé passa para uma impressão. O resultado é que a Fé morre dentro desse processo.
7º) O ecumenismo é um modo de “dissolver” a Fé especialmente na Igreja Católica. De maneira tal que a autoridade eclesiástica raras vezes toma uma atitude inteiramente definida em relação a uma situação. Exemplo é a chamada Teologia da Libertação. Todo mundo que seja apenas um pouco mais profundo na Fé, fica sem saber se se pode aceitar ou rejeitar a Teologia da Libertação porque fazem com que tudo fique na maior confusão.
8º) Essa política do ecumenismo foi sendo conduzida até aqui com muita habilidade, de maneira que a maior parte das pessoas não percebe. Mas à medida que ela vai se tornando clara, nesta medida a ela vai sugerindo reações. E essas reações vão se dando sobre o próprio ponto central: existe ou não existe uma certeza?
Os que são adeptos de que existe uma certeza, estes vão constituindo uma corrente contra os que são favoráveis às dúvidas. Ou seja, contra aqueles que, embora se dizem católicos, na realidade vão deixando de o ser.
9º) A Santa Igreja (Católica, Apostólica Romana) aqui na terra é essencialmente militante. Ou seja, batalhadora. Portanto, se um católico deixar de ser militante, ele deixa de católico… Então, tendo surgido essa tática do ecumenismo, surgiu a corrente dos católicos não autênticos. Aí a luta (militância) dos verdadeiros católicos deixa de ser “bi-frontal”: dos católicos contra os não católicos. E passa a ser “tri-frontal”: dos católicos contra os “católicos” ecumênicos e contra os não católicos.
10º) Muitas objeções ao que estamos dizendo (que por brevidade deixo de indicar aqui), facilmente se responde tendo presente que:
a) Já em 7.12.1968, Paulo VI denunciou uma tentativa de demolição da Igreja, feita não mais por um adversário externo dela, mas por uma autodemolição. Ora, como a Igreja é essencialmente hierárquica, a tal tentativa de autodemolição dela só pode ser por meio de membros da própria Hierarquia católica. Esses são os “Judas” de nossos dias.
b) Em 29.6.1972, Paulo VI também disse que, à partir do Concílio Vaticano II, penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “fumaça de Satanás”, que vai se dilatando dia a dia mais.
11º) É preciso, pois, abrir os olhos para não deixar ser levado por essa confusão, na prática cair na apostasia, e, por tibieza, só perceber que não é mais católico quando comparecer diante do Juízo Particular, logo depois de falecer!
Em Jesus e Maria
Marcos Aurélio Vieira
Eu, católico, apostólico, romano, praticante, engatinhando, necessitado das bençãos e das mãos Seguras do Pai, do Filho e do Espirito Santo, e da Intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Mãe de Jesus, primeira crente, co-redentora, primeira apóstola, primeira discípula, primeira a ser atendida por Jesus, a qual Venero e devoto toda minha fé e confiança, fiquei um tanto quanto desiludido com o texto, pois, já li, reli, não faço comparações, mas busco boas ações, e vejo em meu irmão, independentemente de sua RELIGIÃO, respeitando vossa posição, e a entendendo, muito mais que pensam, UM AUXILIAR, UM AMIGO, um auxiliador da nossa Messe, que é grande, mas poucos se propõem em auxiliar, e nas próprias palavras da Biblia Sagrada, onde Jesus, ao ser indagado pelos seus discípulos, quando informado que um homem agia em seu nome, ele disse que quem não pratica o mal, e faz o bem, e age corretamente, está com eles. Ou mesmo o bom samaritano. Confesso-me confuso com tudo isso. Seria errôneo então, o ECUMENISMO, não digo buscá-lo, mas respeitá-lo e ao próximo?
GOSTARIA IMENSAMENTE DE UM RETORNO BEM CONVINCENTE, pois não gosto de ficar em dúvida quanto as práticas católicas. Amem
Sr. José Antonio Ortega Ruiz,
Boa Tarde!
Em nossa postagem do dia 12 deste mês, transcrevemos um artigo a respeito do ecumenismo, no qual, dentre outros aspectos, se demonstra que:
1) “O ecumenismo, com a infatigável e vã tagarelagem de seu diálogo, é bem a religião dos mediocratas”.
2) “O ecumenismo é uma espécie de seguro, ou de resseguro, para a vida e para a morte, mediante o qual todas as religiões são solicitadas a dizer em coro que indiferentemente, em qualquer delas os homens podem alcançar, mesmo depois da morte, um bom convívio com Deus”.
3) “Na perspectiva do ecumenismo, parece que a Deus é indiferente a que se siga qualquer religião. Pode-se até blasfemar contra Ele e persegui-Lo. Pode-se até negá-Lo”.
À vista dessas considerações o senhor se confessa confuso e pergunta:
– “Com tudo isso seria errôneo então o ECUMENISMO, não digo buscá-lo, mas respeitá-lo e ao próximo?”
– “GOSTARIA IMENSAMENTE DE UM RETORNO BEM CONVINCENTE, pois não gosto de ficar em dúvida quanto às práticas católicas”.
* * *
Em atenção, pois, ao seu pedido, “retornamo”-lhe, procurando, dentro dos limites de espaço de que dispomos, ser-lhe o mais possivelmente convincente.
1º) Primeiro, merece elogio esses seus dizeres: “Não gosto de ficar em dúvida quanto às práticas católicas”. Porque o bom católico deve ser assim mesmo. Pois nossas práticas católicas devem ser baseadas em convicção. E toda convicção só se mantém de fato se observarmos os dizeres de Nosso Senhor: “Seja o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque tudo o que daqui passa, procede do mal” (São Mateus, c. 5, v. 37).
2º) Ora, quem analisa bem as práticas do ecumenismo percebe facilmente que esta é uma das verdades negadas (o “Sim, sim; não,não”). E conclui, portanto, que “tudo o que dele passa, procede do mal”! E chega à conclusão de que é impossível ser bom católico e ser favorável ao ecumenismo como ele é posto em prática!
3º) A prática do ecumenismo leva as várias religiões “arredondem” suas diferenças, e tenderem a ser um magma só. Em que cada vez mais os contornos das religiões se tornam menos claros e o objeto da Fé fica diluído (perde a consistência) na mente de quem crê.
4º) Por causa disso, pelo ecumenismo, a própria Fé se amolece na cabeça dos católicos. Por exemplo, o Credo. Cada um dos artigos do Credo é como uma moeda cunhada, cada artigo é inteiramente exato, dizendo inteiramente o que tem que dizer. Agora, imagine se três ou quatro artigos do Credo fossem de um sentido indefinido. É inevitável que a pessoa crê com uma fé mole. Porque se não é claro aquilo em que se tem que crer, ninguém não pode crer com uma crença vigorosa.
5º) Ora, com o ecumenismo, os contornos das várias religiões e das várias igrejas, vão se tornando cada vez mais indeciso. De maneira que a Fé também vai se tornando cada vez mais indecisa dentro de todas as religiões.
6º) Portanto, o ecumenismo nada mais é que um processo de redução da Fé. De uma certeza, a Fé passa para uma impressão. O resultado é que a Fé morre dentro desse processo.
7º) O ecumenismo é um modo de “dissolver” a Fé especialmente na Igreja Católica. De maneira tal que a autoridade eclesiástica raras vezes toma uma atitude inteiramente definida em relação a uma situação. Exemplo é a chamada Teologia da Libertação. Todo mundo que seja apenas um pouco mais profundo na Fé, fica sem saber se se pode aceitar ou rejeitar a Teologia da Libertação porque fazem com que tudo fique na maior confusão.
8º) Essa política do ecumenismo foi sendo conduzida até aqui com muita habilidade, de maneira que a maior parte das pessoas não percebe. Mas à medida que ela vai se tornando clara, nesta medida a ela vai sugerindo reações. E essas reações vão se dando sobre o próprio ponto central: existe ou não existe uma certeza?
Os que são adeptos de que existe uma certeza, estes vão constituindo uma corrente contra os que são favoráveis às dúvidas. Ou seja, contra aqueles que, embora se dizem católicos, na realidade vão deixando de o ser.
9º) A Santa Igreja (Católica, Apostólica Romana) aqui na terra é essencialmente militante. Ou seja, batalhadora. Portanto, se um católico deixar de ser militante, ele deixa de católico… Então, tendo surgido essa tática do ecumenismo, surgiu a corrente dos católicos não autênticos. Aí a luta (militância) dos verdadeiros católicos deixa de ser “bi-frontal”: dos católicos contra os não católicos. E passa a ser “tri-frontal”: dos católicos contra os “católicos” ecumênicos e contra os não católicos.
10º) Muitas objeções ao que estamos dizendo (que por brevidade deixo de indicar aqui), facilmente se responde tendo presente que:
a) Já em 7.12.1968, Paulo VI denunciou uma tentativa de demolição da Igreja, feita não mais por um adversário externo dela, mas por uma autodemolição. Ora, como a Igreja é essencialmente hierárquica, a tal tentativa de autodemolição dela só pode ser por meio de membros da própria Hierarquia católica. Esses são os “Judas” de nossos dias.
b) Em 29.6.1972, Paulo VI também disse que, à partir do Concílio Vaticano II, penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “fumaça de Satanás”, que vai se dilatando dia a dia mais.
11º) É preciso, pois, abrir os olhos para não deixar ser levado por essa confusão, na prática cair na apostasia, e, por tibieza, só perceber que não é mais católico quando comparecer diante do Juízo Particular, logo depois de falecer!
Em Jesus e Maria
Marcos Aurélio Vieira