Por Gregorio Vivanco Lopes
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Importante artigo publicado no jornal “O Globo” informa: “A História foi abolida das escolas. No seu lugar, emerge uma sociologia do multiculturalismo”.
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Vai mar alto a investida para desvirtuar as mentes das crianças e adolescentes em idade escolar.
Não bastasse a execranda Ideologia de Gênero, que busca fazer com que os alunos passem a acreditar que não existe a realidade que lhes entra olhos adentro (a diferença entre os sexos) e que cada um pode compor seu sexo como quiser, surge agora outro despautério — desculpem-me a palavra arcaica, mas fala pelo som.
Importante artigo publicado no jornal “O Globo” em 8 de outubro último (*) informa: “A História foi abolida das escolas. No seu lugar, emerge uma sociologia do multiculturalismo”.
Sem concordarmos com todas as posições dos autores do artigo, é fora de dúvida que ele traz um contributo importante para o conhecimento do que está sendo tramado nos arraiais do Ministério da Educação (MEC).
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Não é brincadeira de mau gosto.
O MEC lançou uma proposta de “Base Nacional Comum (BNC), que equivale a um decreto ideológico de refundação do Brasil”.
Contém as noções históricas básicas que o MEC quer implantar nas cabeças dos alunos.
Nas escolas, não se falará mais em Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea.
“No ensino médio, aquilo que se chamava História Geral surgirá sob a forma fragmentária do estudo dos ‘mundos ameríndios, africanos e afro-brasileiros’ (1º ano), dos ‘mundos americanos’ (2º ano) e dos ‘mundos europeus e asiáticos’ (3º ano)”.
A BNC inaugura “o ensino de histórias paralelas de povos separados pela muralha da ‘cultura’ […] A ordem do dia é esculpir um Brasil descontaminado de heranças europeias”.
Segundo essa concepção tresloucada, “o Brasil situa-se na intersecção dos ‘mundos ameríndios’ com os ‘mundos afro-brasileiros’”.
Ou seja, o descobrimento e a posterior evangelização-colonização seriam “exclusivamente, uma irrupção genocida contra os povos autóctones e os povos africanos deslocados para a América Portuguesa”.
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As aberrações não param por aí:
“O conceito de nação deve ser derrubado para ceder espaço a uma história de grupos étnicos e culturais”.
Os professores seriam assim convertidos em doutrinadores multiculturais!
Dentro dessa ideologia, como não poderia deixar de ser, o ódio à Cristandade medieval, tão presente nas correntes marxistas e quejandas, se faz sentir com força, desta vez por omissão.
No BNC “inexistem referências sobre o medievo das catedrais, das cidades e do comércio”.
“A partir de agora, em linha com o decreto firmado pelo ministro os professores devem curvar-se a autores obscuros, que ganharão selos de autenticidade política emitidos pelo MEC. Não é incompetência, mas projeto político […] Doutrinação escolar? A intenção é essa”.
Talvez as reações contrárias de pais de família, professores e pessoas de bom senso em geral, venham a dificultar que tal projeto seja imediatamente aplicado.
Mas isso não significa que se deva abaixar a guarda, pois os ideólogos do bolivarianismo, do marxismo, do petismo e outros que tais, aboletados em situações de mando, não desistem.
Querem absolutamente mudar as mentalidades, especialmente das crianças e adolescentes, para conformá-las às utopias que tramam em seus antros ideológicos.
Na primeira ocasião que tiverem, dão o bote.
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Nossa Senhora livre nossos jovens desta doutrinação comunista:
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Nota:
(*) “História sem tempo”, historiadora Elaine Senise Barbosa e sociólogo Demétrio Magnoli. Os mesmos autores retomaram o tema, com alguns acréscimos, em artigo para a “Folha de S. Paulo” (8/11/2015) sob o título “Proposta do MEC para ensino de história mata a temporalidade”.
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Fonte: http://ipco.org.br/
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