Quando se encerra a Sexta-Feira Santa, é a vez da Confraria do Santo Enterro de Cristo e Santo Sepulcro. Às 22:30h, ela sai trajada inteiramente de preto, com rendas brancas no peito. Num passo, Nossa Senhora, despojada de todo ornato, assiste à descida da Cruz. Num outro, Jesus morto é velado entre tochas acesas. Membros de todas as confrarias comparecem ao solene velório. O traslado de Jesus morto, com grande aparato e magnificência, seguido da visita ao monumento, onde jaz a imagem dos divinos despojos do Redentor, entram noite adentro e marcam o Sábado Santo.
“O que se passou com os Apóstolos enquanto Nosso Senhor estava no sepulcro? A Escritura nos diz pouco a esse respeito.
Qual terá sido o estado de espírito deles, quando Jesus morreu? A terra tremeu, o céu trovejou, o véu do Templo se rasgou e os cadáveres dos justos percorriam a cidade com espantosa severidade.
O que eles sentiram? Como deveriam estar abatidos, envergonhados e provavelmente dispersos!
Após o terremoto e as trevas, um trabalho misterioso da graça fê-los procurar Nossa Senhora. E procurando-A, encontraram-se uns aos outros.
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Quando a Igreja Católica é crucificada, é o momento de se aproximar especialissimamente de Nossa Senhora. Junto a Ela, confiar indefectivelmente na Igreja, amá-la acima de todas as coisas; vincularmo-nos a Ela, como filhos incondicionais.
Haverá um momento em que assistiremos à mais prodigiosa vitória da Igreja em todos os tempos.
Nossa Senhora predisse em Fátima: ‘Por fim o meu Imaculado Coração triunfará’.
Toda vitória de Maria é [também] da Santa Igreja.