O Center for Medical Progress (CMP, Centro para o Progresso Médico) difundiu um segundo vídeo…
Acusando a Planned Parenthood, a maior multinacional do aborto do mundo, de vender os órgãos dos bebês abortados em suas clínicas nos EUA.
A compra ou a venda de tecidos humanos fetais é um delito federal nos Estados Unidos e tem uma pena de até 10 anos de prisão ou uma multa de até meio milhão de dólares.
A gigante do aborto já está sob investigação do Congresso Nacional norte-americano e poderia deixar de receber o financiamento do governo Obama.
No novo vídeo, difundido no dia 21 de julho, a Presidenta do Conselho de Diretores Médicos da Planned Parenthood Federation of America, doutora Mary Gatter, ao propor o pagamento adequado para a venda dos órgãos de bebês abortados manifesta:
“Quero um Lamborghini”, marca de automóveis de luxo cujo modelo mais econômico –o “Furacão” – custa cerca de 200 mil dólares.
No primeiro vídeo do CMP, publicado no dia 14 de julho, observávamos a doutora Deborah Nucatola, diretora executiva de Serviços Médicos da Planned Parenthood, discutindo durante um almoço a tarifa “razoável” para a venda de órgãos de bebês abortados, e assegura: “nós somos muito bons em conseguir corações, pulmões e fígados”.
A nova reportagem também foi gravada pelo CMP através de uma câmera escondida, como parte de sua investigação de três anos denominada “Capital Humano”.
Negociando órgãos de bebês por dinheiro
No vídeo, os dois atores fingem fazer parte de uma “companhia de compra de tecidos fetais”.
A Dra. Mary Gatter negocia com os supostos compradores o preço que os órgãos de bebês abortados serão revendidos.
“Por que não começam me dizendo quanto estão acostumados a pagar? ”, disse-lhes, pois “nas negociações, que lança primeiro uma cifra (de dinheiro) está em desvantagem, correto? ”.
“Simplesmente não quero pedir-lhes um preço muito baixo”, assinalou a Dra. Gatter da Planned Parenthood, para logo sugerir uma tarifa de “75 dólares por espécime (órgão) ”.
Embora afirmara que “o importante não é o dinheiro”, logo pergunta aos supostos compradores “que (quantia) estão propondo? ”, pois “a compra tem que ser suficientemente grande para que valha a pena para mim”.
Em um comunicado difundido no dia 16 de julho, Eric Ferrero, vice-presidente de comunicações da Planned Parenthood Federation of America, assegurou que a organização abortista não recebe “um benefício econômico pela doação de tecidos”.
“Em alguns casos, reembolsa-se os custos incorridos (como o custo de traslado do tecido até os centros principais de investigação), e esta é uma prática normal no campo médico”, explicou Ferrero.
Entretanto, no vídeo divulgado pelo CMP, a Dra. Gatter tornou infundada a defesa da Planned Parenthood, pois admitiu que a organização recebe pagamentos por procedimentos nos quais não tiveram nenhum gasto extra.
A extração dos órgãos de bebês abortados, explicou, “era logisticamente muito fácil para nós, não tínhamos que fazer nada. Dessa maneira era uma compensação por isso”.
Mais adiante, a funcionária da Planned Parenthood aceitou a proposta de 100 dólares por órgãos que estejam ótimas condições.
“Isto (100 dólares) é por tecido que vocês realmente vão pegar, não é simplesmente pelo tecido que alguém dá voluntariamente e no qual vocês não podem encontrar nada, correto? ”, disse.
Para a Dra. Gatter não haveria problema em pedir ao médico que está fazendo os abortos que mude o procedimento sem consentimento da mulher “para conseguir aumentar as probabilidades de obter um espécime intacto”.
No final do encontro, a Presidenta do Conselho de Diretores Médicos disse que de repente os 100 dólares por órgão não fosse o preço mais aceitável.
“Vou averiguar o que outros estão recebendo, e se estiver na média então está bem, se ainda
for algo abaixo da média, então podemos aumentá-lo. Quero um Lamborghini”, disse a
Dra. Mary Gatter.
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Fonte: http://ipco.org.br/