Luis Dufaur
Continuação do post: O Santo Sudário é autêntico! Veja o que diz um cientista que estudou o Sudário por 37 anos:
CWR: Ele foi esticado na cruz de maneira a deslocar os braços? Uma parte de sua barba foi arrancada?
Barrie Schwortz: A evidência forense nos diz que seus braços poderiam ter sido esticados a ponto de sofrerem uma luxação. Nós observamos que sua barba está divida ao meio, o que indica que ela poderia ter sido arrancada.
No fim, a evidência forense indica que a narração do Evangelho é uma descrição exata do que aconteceu durante a Paixão de Cristo.
Schwortz: Ele era um homem bem constituído, que hoje poderíamos descrever como um homem belo. Tinha um busto forte, um peito profundo e ombros de bom tamanho.
Isso faz sentido, já que era um carpinteiro. Naquele tempo ele tinha de ir para fora a fim de cortar uma árvore, serrá-la e dividi-la, coisas que exigem muita força física.
A respeito de sua altura, é difícil dizer. Não há nenhum limite definido na imagem. O pano também pode ter sido afetado pela umidade ou esticado. Dito isto, o nosso melhor palpite é 1,78 ou 1,80 m de altura.
Assim, ele seria um homem bem alto para a época, mas não tão alto que os escritores do Evangelho tivessem mencionado o fato. Na verdade, temos os restos de judeus da época que mediram mais de 1,83 metros.
CWR: Ele usaria no cabelo algo como um rabo de cavalo?
Schwortz: Parece certo que sim. Os judeus ortodoxos da época usavam o cabelo comprido.
CWR: O que o senhor diz sobre o próprio pano?
Schwortz: É um pano de alta qualidade que um homem de alta estatura teria possuído. Provavelmente foi feito na Síria e levado a Jerusalém no lombo de um camelo. Posto que foi importado, deveria ser caro.
Isto é coerente com o relato evangélico, o qual indica que José de Arimatéia era um homem rico. Provavelmente ele era o dono e estava planejando usá-lo
para si.
Antes de meu pai judeu morrer, ele planejou todo o seu funeral. É razoável acreditar que José de Arimatéia tenha feito o mesmo. Quando Cristo morreu, ele lhe deu a sua própria mortalha, planejando comprar uma outra para si em algum momento posterior
CWR: Como o senhor participou do projeto STRUP em 1978?
Schwortz: Nós chegamos uma semana antes com 80 caixas de equipamentos, que foram seguradas durante cinco dias pela alfândega italiana. Inicialmente pedimos 96 horas para estudá-lo, mas fomos autorizados a vê-lo por volta de 120 horas.
Eu lhe disse que não sabia muito sobre Jesus, mas sabia que ele era um judeu.
Então me perguntou: “Você acha que ele não iria querer alguém do povo eleito em nossa equipe?”. Estávamos lá para coletar dados, não para tirar conclusões. Estávamos lá para responder a uma pergunta simples: como é que se formou a imagem?
Nos três anos seguintes produzimos trabalhos que foram submetidos a revistas conferidas por cientistas de igual qualificação.
No final, só podíamos dizer como é que [o Sudário] não foi feito. Não foi uma pintura, não foi uma queimadura, e não era uma fotografia.
Nossa equipe era composta por peritos de uma variedade de crenças, desde católicos até
totalmente céticos.
Havia mórmons, cristãos evangélicos e judeus. Nossa crença religiosa não foi critério para integrar
a equipe.
Na verdade, como judeu eu não me senti confortável na equipe e tentei sair duas vezes. Um dos meus amigos na equipe do STRUP era Don Lynn, que trabalhou para o Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA e era um bom católico. Quando eu lhe disse que queria sair porque era judeu, ele me perguntou: “Você se esqueceu que Jesus era judeu?”
Ele me falou para ir a Turim e fazer o melhor trabalho que pudesse, e não me preocupasse porque sou judeu.
CWR: Existem no mundo alguns outros objetos que possam ser comparados ao Sudário?
Schwortz: Não há nada como ele.
CWR: Qual é o efeito que o senhor percebeu do Sudário sobre as pessoas?
Schwortz: Eu observei um vasto leque de reações. Alguns não reagem, mas em muitos outros o Sudário reacende a fé desfalecida.
Porém, afinal de contas, a fé não se baseia num pedaço de pano, mas é um dom de Deus que reanima os corações daqueles que olham para Ele.
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