Matéria transcrita do site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, de extrema utilidade para todos nós católicos.
Nas últimas semanas, a mídia deu grande destaque a repercussões das palavras de Bento XVI, em seu livro-entrevista Luz do Mundo, sobre o uso de preservativos em determinadas circunstâncias[1].
A interpretação geral da mídia foi de que a Igreja mudou sua posição e agora permite o uso desses pseudo-profiláticos, em certos casos. Alguns teólogos e dignitários eclesiásticos de alto nível adotaram a mesma posição, causando confusão entre os católicos.
O pronunciamento mais significativo em tal sentido veio do Cardeal Georges Cottier, que foi teólogo da Casa Pontifícia sob o Papa João Paulo II. Segundo o purpurado suíço, as palavras do Papa significam que “é legítimo, em certos casos, utilizar o preservativo para não transmitir a Aids” e as pessoas que se encontram diante desse problema “pelo menos sentir-se-ão aliviadas em consciência ao saber que, adotando esse meio, não fazem o mal”[2].
No mesmo sentido pronunciou-se o Subsecretário do Conselho Pontifício para a Família, Mons. Carlos Simón, em declarações a um jornal madrilenho: “Uma pessoa pode fazer uso do preservativo de forma responsável para não contagiar nem produzir um mal que prejudique a vida. (…) O preservativo é, portanto, um mal menor que evita um possível contágio”[3].
Provavelmente inspirado em princípios similares, o pároco da catedral de Goiás Velho (GO) promoveu, no interior do recinto sagrado, a exposição de cartazes imorais, a projeção de vídeos e a difusão de kits contendo preservativos, junto com um folheto explicativo de como usá-lo, numa parceria da paróquia com a Secretaria Municipal da Saúde daquela cidade.
Apesar de ter assumido plena responsabilidade pelo sucedido, até hoje o referido pároco não foi objeto — que se saiba — de nenhuma sanção por parte da Diocese.
Obviamente, tais declarações e atitudes são injustificáveis do ponto de vista da Moral natural e da doutrina católica.
Nas semanas transcorridas desde o dia 20 de novembro – quando L’Osservatore Romano divulgou as declarações do Papa[4] – pôde observar-se o júbilo de católicos progressistas, bem como a surpresa e perplexidade de muitos católicos engajados na luta pela vida e pela família.
Leia aqui, na íntegra, o importante e esclarecedor documento publicado pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira no dia 28/12/2010, Festa dos Santos Inocentes.
1 Comentário
Que Deus tenha misericordia de tds essas pessoas.