Prostrado diante de Vós, divino Jesus, na presença de quanto há mais augusto no Céu e na terra, à vista dos santos anjos, que Vos adoram, dos Santos que Vos louvam, bendizem e servem; venho hoje desagravar-Vos, do modo que é possível, de todos os insultos, ultrajes e desacatos, que sofreis todos os dias no augustíssimo Sacramento do Vosso Corpo e Sangue, principalmente dos que ultimamente sofrestes (nomeie o lugar onde ocorreu o ultraje). (Se ainda não defendeu Jesus, veja aqui como fazer)
Ferido de uma viva dor por tantas ofensas e injúrias que se cometem contra esse misericordiosa manifestação de amor, venho, Senhor, com um coração contrito e profundamente humilhado, fazer confissão pública de tantos crimes e iniquidades, que a maldade e ingratidão dos homens contra Vós não cessa de cometer; proponho firmemente, Senhor, quanto em mim for, reparai todas as injúrias de que somos réus os desgraçados filhos de Adão.
Oh! quem me dera que a minha contrição e a dor que sinto fossem tão grandes como o mar! Oh! porque se não convertem em rios de lágrimas os meus olhos pecadores para chorarem noite e dia as ofensas e ingratidões dos Vossos filhos, e de mim em particular! Ah! mesquinho de mim, que não tenho o zelo dos Apóstolos, o valor dos Mártires, a pureza das Virgens, e o inflamado amor dos Querubins, para reparar todos os injúrias que tendes recebido!
Oh! quem me dera poder regar com as minhas lágrimas, e lavar com o meu sangue todos os lugares santos em que o Vosso santíssimo Corpo foi desacatado!
Perdoai, amantíssimo Jesus, todas as impiedades, irreverências, sacrilégios, que contra Vós se têm cometido no adorável Sacramento do altar, desde que, pelo grandíssimo excesso do Vosso amor, Vos dignastes instituí-lo para perpetuação dos benefícios de Vossa paixão e santificação das nossas almas.
Perdoai, Senhor, a nossa tibieza, a nossa insensibilidade e as nossas dissipações, na presença da Vossa augusta Majestade.
Perdoai, amabilíssimo Jesus, o pouco respeito, e talvez a ostentação e hipocrisia com que venho ao Vosso divino banquete; a pouca disposição, a nenhuma preparação com que comi o pão dos anjos, o maná dos escolhidos, e o alimento dos fortes.
A Sua força foi para mim fraqueza, e em vez de receber o penhor da vida eterna, comi a condenação e a morte!… Confundido no meu nada, horrorizado de meus tão feios crimes, quisera esconder-me de Vós, como o primeiro culpado; porém onde irei que me não vejais?
Ouço, Senhor, a Vossa voz, que desse novo propiciatório me chama; voz mais suave que a que disse a Adão: «Onde estás?» voz de pai compassivo, que abre os braços ao filho ingrato que julgava perdido, e que me diz: «Filho, dá-me o teu coração.»
Ah! Senhor e pai meu, aqui o tendes, manchado pela culpa, desfigurado pela ingratidão, mas contrito e humilhado; abrandai-o, Senhor, como a fresca cera, acendei-o no fogo da caridade, e fazei que sempre arda como o de Santo Agostinho.
Sois a fonte da graça e da misericórdia, dai-me o dom de penitência, a abundância das que destes a David, para que eu possa fazer-Vos uma reparação solene, sincera, cabal e digna da Vossa Majestade agravada. Tornai eficaz, pela Vossa, graça o desejo ardente que tenho, a firme resolução em que estou de Vos amar constantemente e de Vos adorar sem interrupção, nesse eucarístico sacramento do Vosso amor.
Protesto, Senhor, que não faltarei jamais ao respeito que por tantos motivos Vos é devido; prometo fazer todos os esforços para procurar a Vossa maior glória por todos os meios que estiverem ao meu alcance, e em todos os lugares em que isto me seja possível.
Zelo ativo e incansável, conselhos saudáveis, exemplos persuasivos, tudo empregarei para fazer amar, acatar, adorar e temer o Deus de bondade e de misericórdia, que repousa nos nossos altares.
Oh Deus, todo amor, todo caridade! derretei o gelo dos nossos corações, que se Vos amarem não serão capazes de Vos ofender; abrasai-os com o fogo sagrado do Vosso amor, fazei deles um holocausto digno de Vós.
Sois pontífice da caridade, reinai em nós. Não se afastem nunca de Vós os nossos corações, sejam todas as nossas afeições reguladas pelas Vossas; sejam os nossos desejos, pensamento e ações, conformes aos Vossos.
Fazei, meu bom Jesus, que não vivamos, nem respiremos, nem morramos, senão em Vós e por Vós; sois nosso Deus, nosso pastor, pai nosso; sede nossa alegria, nossa recompensa e nossa bem-aventurança, no tempo e na eternidade. Amém.
Fonte: Blog Defensores da Sagrada Cruz
4 Comentários
INACEITÁVEL,INACEITÁVEL!
Senhor me perdoe, pois sou um pecador!!!- Dai-me aquilo que necessito… uma vez que nem sequer sei o que me convêm. Perdão “SENHOR”
Obrigada. Estou sempre enviando para meus amigos e amigas, divulgando o Boletim: Devotos de Fátima.
Atenciosamente,
Maria Regina Vidal
Jesus Amado, sou pecadora, são tantos os meus pecados!!!!! Perdoa-me, estou profundamente arrependida.O Pároco da minha Paróquia virá a minha casa para eu confessar todos os meus pecados, estou chorando, o Senhor sei que já me perdoou, mas vou passar por um sacerdote. Te amo profundamente e agora estou em paz, pois sei que o Senhor me perdoou!