Plinio Corrêa de Oliveira
Quando Nosso Senhor Jesus Cristo morreu, os judeus selaram sua sepultura, guarneceram-na com soldados, julgaram que estava tudo terminado.
Em sua impiedade, eles negavam que Nosso Senhor fosse Filho de Deus, que fosse capaz de destruir a prisão sepulcral em que jazia, que, sobretudo, fosse capaz de passar da morte à vida. Ora, tudo isto se deu.
Nosso Senhor ressuscitou sem qualquer auxílio humano, e sob seu império a pesada pedra da sepultura deslocou-se leve e rapidamente, como uma nuvem. E Ele ressurgiu.
Assim também a Igreja imortal pode ser aparentemente abandonada, enxovalhada, perseguida. Ela pode jazer, derrotada na aparência sob o peso sepulcral das mais pesadas provações.
Ela tem em si mesma uma força interior e sobrenatural, que lhe vem de Deus, e que lhe assegura uma vitória tanto mais esplêndida quanto mais inesperada e completa.
Essa a grande lição do dia de hoje, o grande consolo para os homens retos que amam acima de tudo a Igreja de Deus:
Cristo morreu e ressuscitou. A Igreja imortal ressurge de suas provações, gloriosa como Cristo, na radiosa aurora de sua Ressurreição.