Papa é o título dado ao representante de Nosso Senhor Jesus Cristo aqui na terra.
O verdadeiro chefe da Igreja é Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas só no céu é que Ele está visivelmente. Aqui na terra, na Eucaristia, Ele se encontra de modo invisível.
Então, é por meio do Papa, constituído seu representante, que Ele rege e governa a Sua Igreja aqui na terra.
O Papa é o sucessor de São Pedro, a quem Nosso Senhor disse:
“Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (S. Mateus, 16, 13-20).
São Pedro foi o primeiro bispo de Roma. Por isto o Papa também é o bispo de Roma e o chefe do Estado da Cidade do Vaticano. Ele exerce também um poder político como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, com poderes legislativo, executivo e judicial.
Os sucessores dos outros apóstolos são os bispos que, em união com o Papa e em submissão a ele, regem e governam as Dioceses que lhes forem designadas pelo Papa.
Vindo à terra para fundar uma sociedade religiosa de fiéis, iniciou Nosso Senhor Jesus Cristo esta obra no primeiro ano de sua ação pública. Congregou primeiro doze discípulos que chamou de Apóstolos ou enviados. Ensinou-os e, como queria que fossem seus auxiliares e sucessores no governo da Igreja, Ele os fez Bispos, dando-lhes o poder de comunicarem a outros os ensinamentos e direitos que ele mesmo lhes tinha transmitido.
No início, os Apóstolos eram todos iguais e não tinham senão um chefe, Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém, antes de deixar este mundo, Nosso Senhor quis instituir um sucessor.
Escolheu Simão Pedro, declarou que queria fazê-lo base e alicerce da sua Igreja, prometeu-lhe as chaves do reino dos céus e o encarregou de apascentar (quer dizer, dar-lhes a paz; ou seja, ensinar-lhes e fornecer-lhes os meios de como andar na ordem, já que a paz é a tranquilidade da ordem; quem não está em ordem com relação a Deus não tem paz!) e de governar o rebanho inteiro, pastores (os outros bispos) e fieis do mundo inteiro.
Com esta providência (indicação do Papa e de sua missão) Nosso Senhor Jesus Cristo concluiu a constituição de sua Igreja, que hoje em dia é exatamente a mesma e deverá ser até o fim dos tempos:
1) No vértice (topo) –- São Pedro (o Papa) —> chefe supremo
2) Logo abaixo – Os Apóstolos (bispos) –> administram e governam, ajudados por auxiliares (vigários, sacerdotes, etc.)
Estes dois “degraus” constituem a Hierarquia, que tem a missão de ensinar e santificar. São os pastores do rebanho de Jesus Cristo.
3) Simples fiéis –- constituem o rebanho confiado à solicitude dos pastores —> devem ser ensinados e santificados (ou seja, receber os sacramentos) pela Hierarquia.
O conjunto dos pastores (itens 1 e 2) forma o que se chama Igreja docente. O conjunto dos fiéis constitui a Igreja discente.
Estando os Apóstolos reunidos, Nosso Senhor lhes disse: “Ide, ensinai todas as nações… Ensinai-lhes a guardar o que eu próprio vos confiei… Eis que estarei convosco até à consumação dos séculos” (S. Mateus, 28).
Depois, a São Pedro, em especial, Nosso Senhor disse: “Apascenta meus cordeiros, apascenta minhas ovelhas” (S. João, 21), isto é, instrui, faz viver da verdade meu rebanho todo, a Igreja inteira, pastores e fiéis.
É oportuno lembrar que a Igreja Católica não existe somente na terra. Ela continua no Paraíso Celeste.
Na terra a Igreja é militante, pois deve combater contra o mal (o demônio, o pecado, os homens perversos, os hereges, etc.); no Céu é triunfante, pois vive gloriosa com Cristo seu chefe.
Os cristãos verdadeiros e obedientes, pertencendo na terra à grei de Cristo, farão parte no Céu da Igreja triunfante. As almas que estão no Purgatório forma a Igreja padecente. Mas, deixará de existir no fim do mundo, pois as almas que aí padecem irão todas para o Céu.
O Conclave
Ninguém se faz Papa. O sucessor de São Pedro é escolhido por meio de uma votação secreta dos cardeais reunidos especialmente para isso (Conclave). O Papado é vitalício. Na história da Igreja, apenas quatro Pontífices, por razões muitíssimo especiais e razoáveis, renunciaram à Cátedra de São Pedro. Bento XVI é, agora, o 5º a renunciar.
É oportuno saber também que os ensinamentos da Igreja são extraídos:
1º.) Da Sagrada Escritura (Antigo e Novo Testamento) – É nas Sagradas Escrituras que estão escritas as verdades reveladas por Deus e que a Hierarquia (Papa, Bispos e sacerdotes) deve transmitir aos fiéis;
2º.) Da Tradição – Verdades vindas dos Apóstolos até aos nossos dias, sem ser escritas inicialmente, mas transmitidas primeiro oralmente e de modo continuado;
3º.) Dos Concílios (grandes assembleias da Igreja docente, sob a autoridade e sansão do Papa), bem como dos pronunciamentos dogmáticos com caráter extraordinário (dogmático) feitos pelos Papas.
O privilégio da infalibilidade da Igreja, em matéria de fé e moral, resulta da promessa formal de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Eis que estarei convosco até à consumação dos séculos” (S. Mateus, 28, 20) e “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (S. Mateus, 17).
Acenda aqui uma vela pelo Conclave.
Que os bispos sejam inpirados pelo Divino Espírito Santo na escolha do novo Papa
Fonte: Baseado no bog Curiosidades Católicas
1 Comentário
Salve Maria!!!!!!!!!!!!!!
Estamos felizes com o novo Papa Francisco, que Deus o abençõe por sua Fé, solidariedade e or ser um Jesuíta convicto de sua Missão extraordinária, Amém!