Amigos,
A National Gallery de Londres acha que aplaca nossa indignação contra a exposição de Richard Hamilton, onde este artista, morto ano passado, brutalmente desrespeita o quadro A Anunciação de Fra Angelico (saiba mais sobre o assunto aqui), enviando a todos uma respostinha padrão.
Muitos de nossos amigos estão recebendo o texto abaixo, que deixa transparecer um cinismo sem nome:
Caros senhores,
Muito obrigado pelo seu e-mail. Sentimos muito em saber que os senhores acharam desrespeitosa a obra de Richard Hamilton The Passage of the angel to the virgin. No entanto, a Galeria não se coloca no papel de censor dos trabalhos exibidos na exposição.
Richard Hamilton é um dos artistas que como Ana Maria Pacheco and Paula Rego exploram o diálogo entre contemporaneidade e a tradição iconográfica refletida em nossa coleção de maneira controversa e instigante.
De todas as formas, agradecemos por entrar em contato conosco e dividir sua opinião sobre a exposição.
Sinceramente,
Chris Morton
Após ler esta resposta estúpida, assinada por Chris Morton, fica a pergunta:
Então quer dizer que se chegar qualquer trabalho lá de um artista com um pouco de fama, eles irão exibir?
E se for um trabalho contra Maomé?
É uma hipocrisia, depois de uma bofetada como a que a National Gallery está dando na face de todos os cristãos, dizer “sentimos muito” em nome da instituição. A única reparação adequada é retirar o quadro ofensivo e pedir públicas desculpas por tê-lo exibido.
É igualmente hipócrita dizer que a Galeria “não se coloca no papel de censor dos trabalhos exibidos” nela, porque no seu Esquema Provisório de Igualdade de Gênero, a Galeria declara explicitamente:
“Nós cremos que toda pessoa que entra em contato com a National Gellery deveria ser tratado de maneira justa e respeitosa, sem consideração a seu gênero, religião, estado matrimonial ou de parceria, cor, nacionalidade, origem nacional ou étnica, orientação sexual ou idade”.
Aceitariam eles uma exposição que ofendesse uma raça em particular? Acolheriam obras que ridicularizassem o Islã? Apresentariam obras que propugnassem o machismo e uma suposta inferioridade das mulheres? É evidente que não!
Então porque só os cristãos é que podem ser tratados de modo injusto e desrespeitoso, ofendendo-os nas suas mais íntimas convicções?
Segue, por acaso, a National Gallery a mesma política que a BBC, que não hesita em por no ar programas que atacam o cristianismo, mas retira da programação um filme que questiona as origens do Islã?
Porque dois pesos e duas medidas?
As belas celebrações do Jubileu de Diamente da Rainha Elizabeth II aumentaram nos brasileiros a admiração pela Inglaterra, mas esse prestígio vai ficar profundamente abalado se a National Gallery teimar em exibir um quadro blásfemo que fere a sensibilidade de mais de 2 bilhões de cristãos, a metade dos quais católicos, no mundo inteiro.
Pela carta do Sr. Morton, mais uma vez fica constatado a falta de temor a Deus e o quanto alguns nichos da sociedade não respeitam a fé dos outros, principalmente a fé cristã, com maior número de seguidores do mundo, mas talvez pela falta de ação, somos diariamente ofendidos e insultados.
Peço que você envie uma tréplica a National Gallery, aos cuidados de seu diretor principal, Dr. Nicholas Penny, fazendo os questionamentos acima ou como você preferir, mas que fique claro que não citamos em momento algum censura, mas sim respeito à Mãe de Deus, do mesmo modo que certamente eles respeitariam e pensariam mil vezes antes de expor uma blasfêmia a Maomé.
Email para Dr. Nicholas Penny – information@ng-london.org.uk
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4 Comentários
Devemos nos unir em desagravo a essa ofensa ao Sagrado Coração de Maria.
Aqui o nosso repudio pela atitude desrespeiotosa
Salve Maria Mãe de Deus e nossa.
Irmãos,
A Antiga Serpente está terrivelmente furiosa com a Mulher e seus descendentes. A guerra se torna cada vez mais violenta. Em todos os lugares do mundo vemos sinais de cisma, apostasia, corrupção, heresias e escândalos, muitos destes em nome da “arte”.
Diversos profetas e santos da Igreja previram esses tempos. Tempos trabalhosos (II Tim 3:1-4).
Os tempos das derradeiras graças. O fim dos tempos (Mat 24:10)
Guardemos, pois os Mandamentos de Deus!
Oremos e vigiemos, para que NINGUÉM tome a nossa coroa, pois as perseguições nem bem começaram.
Enviei uma tréplica ao Sr. Morton porque também recebi a insultante resposta. A tréplica consistia em afirmar que não se justifica a atitude deles. Primeiro porque não é uma censura. É defesa dos valores que nos são caros. A mesma atitude o National Gallery’s tomaria se a “obra” fosse a expressão de uma propaganda do nazismo. E a idéia que fica é que eles são hipócritas.