Os critérios que orientam o Bureau Médico e o Comitê Internacional refletem em termos especializados os princípios estabelecidos pelo Cardeal Prospero Lambertini — posteriormente eleito Papa Bento XIV — num célebre tratado que regula até hoje os processos de beatificação e canonização:
1. que a doença seja grave, e impossível ou difícil de curar;
2. que a doença não esteja numa fase em que logo começa a declinar;
3. que não tenham sido tomados medicamentos, ou que estes não tenham causado efeito;
4. que a cura seja súbita ou instantânea;
5. que a cura seja perfeita;
6. que a cura não seja precedida de uma “vazão” notável ou de uma crise;
7. que a doença não volte mais.
Vendo todas estas apertadas exigências, compreende-se a certeza material — além da sobrenatural — que inspira cada proclamação canônica de um milagre. E compreende-se também a humilhação que ali sofrem os incrédulos corroídos pela metafísica naturalista e igualitária da Revolução.
É a Imaculada Conceição esmagando perpetuamente a cabeça da Serpente infernal.
Fonte: Blog Lourdes