Todos se preparam para o Natal.
O que comprar, o que comer, para onde ir, que
presentes dar, que presentes ganhar.
A cidade se enche de luzes, de Papais Noéis, de propagandas e promoções. As lojas ficam repletas, o comércio regurgita, o povo se agita.
Busca-se antes de tudo o prazer. Prazer da comida e da bebida; prazer do relaxamento completo onde se patenteiam a falta de compostura, o desmazelo, o semi nudismo, o pecado. Para dizer numa só expressão, busca-se o prazer no maior grau possível, excessivo, descontrolado, abusivo.
O grande astro desse Natal é o Papai Noel, símbolo do amigão presenteador, agente de marketing, ateu e materialista.
Terminado o Natal, o que fica é uma imensa frustração, uma ressaca que é mais espiritual do que física. Sobretudo, fica cometida uma imensa ingratidão, uma imensa injustiça!
Por quê? Porque o dono da festa ficou do lado de fora, foi expulso… Pior foi expulso dos corações!
Natal quer dizer nascimento. Nascimento de quem?
Do Menino Jesus, o Homem-Deus, que veio nos remir e conquistar o céu para cada um de nós. O mundo inteiro comemora o Natal porque, em razão da grandeza transcendental do acontecimento, ele marcou profundamente o gênero humano, tão importante é para cada um conseguir a salvação eterna.
Mas, a presença do Menino Jesus nas comemorações do seu próprio aniversário tornou-se desagradável em nossos dias. Por quê?
Não por causa de sua bondade e misericórdia, que a todos interessa, mas por causa de sua majestade, de sua seriedade, de sua grandeza, de sua pureza, que desagradam o homem superficial, largado e sensual de nossos dias.
No Natal, não expulse o aniversariante, mas coloque-o no centro da festa, no centro das atenções, especialmente no coração e pense o quanto isso é justo, pois Ele é Deus, deu a vida por nós e nos mantém todo o tempo.
Feito isso, todos os demais aspectos das comemorações natalinas acontecerão como devem, e não haverá frustração, nem pecado…
O seu Natal será um símbolo de gratidão e reconhecimento; será pleno de bênçãos.
O Menino Jesus é o verdadeiro centro das comemorações do Natal.
Fonte: Resistir, na Fé! (de Marcos Luiz Garcia)