Veja abaixo a NOTA PASTORAL a respeito da retirada dos símbolos religiosos dos locais públicos da Justiça no RS (os sublinhados são nossos)
Nota Pastoral a respeito da determinação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, estabelecendo a retirada dos símbolos religiosos dos locais públicos da Justiça.
Dom Keller
O Conselho da Magistratura do TJ – RS determinou, nesta última terça feira, dia 06 de março, a retirada de todos os símbolos religiosos presentes nos prédios da justiça gaúcha.
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O pedido para tal decisão tem a sua origem na Liga Brasileira de Lésbicas, através de uma solicitação protocolada em fevereiro de 2012. Tal decisão contraria o que a antiga administração do TJ – RS já tinha deliberado sobre esta questão, entendendo, na ocasião, não existir qualquer princípio preconceituoso na instalação de símbolos religiosos nas dependências dos prédios da justiça.
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Como Bispo Diocesano, quero, através desta Nota Pastoral, expressar minha surpresa e meu repúdio a tal decisão.
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É lamentável que o egrégio Tribunal de Justiça dobre-se diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul.
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A interpretação dada pelo excelentíssimo relator daquilo que é a laicidade do Estado revela distorção de visão.
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Como em outros países, orquestram-se movimentos pela expulsão do crucifixo das salas dos tribunais, das escolas e de outros lugares públicos, sob o pretexto de que o Estado deva respeitar as religiões que não adotam o mesmo símbolo, bem como aqueles que não adotam nenhuma forma de expressão religiosa.
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Países com elevada tradição jurídica já rechaçaram tais argumentos, demonstrando cabalmente que a exposição passiva, em público, de símbolos religiosos não pode ser entendida como um proselitismo estatal de favorecimento a algum culto, ou como uma afronta à liberdade dos que ou não professam a fé em Cristo ou não professam algum tipo de fé.
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No Brasil, o próprio Conselho Nacional de Justiça indeferiu tal pretensão, afirmando que a presença de um símbolo religioso, in casu o crucifixo em uma dependência de qualquer órgão do Judiciário, “não viola, não agride, não discrimina e nem sequer perturba ou tolhe os direitos e a ação de qualquer tipo de pessoa”, na expressão do então Conselheiro Oscar Argollo.
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“A liberdade religiosa consiste na liberdade para professar a fé em Deus. Por isso, não cabe argüir a liberdade religiosa para impedir a demonstração da fé de outrem em certos lugares, ainda que públicos. O Estado, que não professa o ateísmo, pode conviver com símbolos dos quais não somente correspondem a valores que informam sua existência cultural, como remetem a bens encarecidos por parcela expressiva da sua população – por isso, também, não é dado proibir a exibição de crucifixos ou de imagens sagradas em lugares públicos”. [1]
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Diante de tal decisão, como Bispo Diocesano, venho solicitar:
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1. AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES MAGISTRADOS dos Fóruns das Comarcas presentes na área compreendida pela Circunscrição Eclesiástica da Diocese de Frederico Westphalen,RESPEITOSAMENTE, a entrega dos símbolos religiosos católicos (crucifixos, demais imagens sagradas, Bíblias, etc..), caso os mesmos pertençam ao Tribunal e não ao Poder Judiciário, para os respectivos párocos das Paróquias Sedes das mesmas Comarcas, para que os mesmos custodiem as referidas imagens e delas cuidem.
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2. AOS REVERENDÍSSIMOS SENHORES PÁROCOS das Paróquias nas quais existam Fóruns, que recebam os símbolos religiosos católicos das mãos dos Excelentíssimos senhores Magistrados, emitindo um recibo em três vias, detalhando o que foi entregue, sendo uma via para o Excelentíssimo senhor Magistrado, uma via para a Paróquia e uma via para a Cúria Diocesana.
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3. AOS SERVIDORES PÚBLICOS DA JUSTIÇA, que professam a fé católica, que mantenham os sinais religiosos católicos que costumam usar pessoalmente (terços, escapulários, medalhas, crucifixos, etc…) e que, no esmero do trabalho em favor da justiça, especialmente no serviço dos mais necessitados e carentes dela, demonstrem sua fé católica, mantendo Jesus Cristo, Nosso Senhor, sempre presente nestes ambientes públicos.
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Podem nos tirar os crucifixos e as imagens expostas em locais públicos. Mas jamais poderão tirar de nós a fé e a adesão aos princípios e valores do Evangelho.
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Dada e passada em nossa Sede Episcopal, aos sete dias do mês de março do ano do Senhor de dois mil e doze.
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+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen (RS)
Agora nós perguntamos:
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1) Além desse excelente atitude, estará Dom Keller movendo-se judicialmente para reverter essa barbaridade? Contará ele com o apoio dos seus sacerdotes e fiéis? Ou estarão todos adormecidos, vendo uma minoria cheia de ódio e preconceito agindo?
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2) Onde estão os outros bispos do Rio Grande do Sul? Onde estão os Magistrados católicos que poderiam intervir neste caso? E os advogados católicos que poderiam conduzir uma batalha nos tribunais, que até agora foi vencida por uma grupinho, uma minoria inexpressiva em seu número, mas ardente no seu ódio a Nosso Senhor Jesus Cristo?
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3) Não tem mais ninguém na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que se manifeste em defesa de nosso Salvador (com exceção do Bispo de Frederico Westphalen e de um bispo de São Paulo, Dom Luiz Bergonzini)?
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Outras perguntas ainda haveriam para ser formuladas, sem contar o Juízo de Deus diante dessa responsabilidade de nossos Pastores. Mas deixaremos para outra ocasião.
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Você, católico amoroso de Nosso Senhor, zeloso de sua honra e filho dAquele que morreu na Cruz vítima do maior erro judicial da História, pode fazer seu ato de reparação:
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a) escreva aqui para o Jornal Zero Hora de Porto Alegre manifestando sua indignação. Os ateus estão se movimentando e escrevendo comentários favoráveis.
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b) Acenda uma vela de reparação ao Imaculado Coração de Maria, pedindo a Ela que interceda junto ao Seu Filho para que esse pecado não atraia sobre nosso País a Sua divina punição.
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c) Saiba mais aqui, e espalhe para todos seus amigos.
6 Comentários
Quando ouvi a noticia a esse respeito peo jornal televisivo, fiquei indignada, e atemorizada com a explicita realidade do Markicismo Cultural já atuante em nosso pais . Creio que mais do que nunca, agora é hora de nos colocarmos de joelhos orando a Nossa Senhora ( Aquela que esmagou a cabeça da serpente infernal! ) e suplicar a Misericordia de Deus atraves do Santo Terço que tudo ;pode com Nossa Senhora.
Vamos em nome de Jesus, rezar o terço da poderoso de Nossa Senhora de Fátima, paraque
ela ajude nesta campanha.
NOSSA SENHORA PASSA NA FRENTE!!!!
O perigo parece inexistente mas não é. Se ficassem apenas nisso. O fato é que uma coisa sempre na história levou a outra. O RS já serviu de modelo ao resto do país de outras coisas que desobedeciam aos preceitos canônicos e constitucionais, recentemente. E o RS está imitando a França, Argentina. Aquele jurista ou magistrado que não imita não poderia ser um bom jurista, de acordo com o senso comum. A França só pode estar certa em tudo, esquecendo os demais países importantes que mantém os símbolos religiosos. E em breve essa coisa “menor” vai levar a uma maior, a proibição do uso de qualquer símbolo religioso em qualquer lugar do país (e quem sabe até mesmo sem precisar de lei escrita, basta que o poder judiciário não eleito pelo povo decida). E esse ano é de eleições. E o grupo iconoclasta é muito grande e dessa vez os defensores dos símbolos serão derrotados, relembrando o caso bizantino. Se não se fizer nada bem no começo será tarde demais. Esses grupos são muito fortes pela internet, mas paradoxalmente não representam a maioria. Que se faça uma escolha democrática! Quem são eles para agir sozinhos e pensar de acordo com seu modismo intelectual francês? Que a CNBB apoie o arcebispo, que voltem a utilizar os preceitos canônicos da proibição da extrema unção e da entrada nas igrejas. Sempre na hora de uma doença grave as pessoas voltam a apelar e Deus e esquecem o que fizeram no passado. Leem inumeros livros escritos por ateístas marxistas, iluministas fanáticos e protestantes e acham que encontram motivos na história da Igreja para tanto. Casos isolados são ditos como oficiais. A mesma Igreja que acabou com as guerras na Idade Média através do uso da excomunhão (o Papa tinha mais força de defender a paz que hoje tem a ONU), que proibiu a escravização de cristãos e de não cristãos (dito como “vergonhoso” nas cartas papais, mas sem efeito), que criou o “devido processo legal” que muitos pensam ser de origem inglesa, e defendeu a presunção de inocencia. Que era a única assistencia social até recentemente, que criou os hospitais que também eram morada para os pobres, e o Estado nunca agia. Que não guardava riquezas para nenhum líder porque os mesmos não possuiam mulheres e nem filhos (é obvio que exceções havia, como há em qualquer setor, mas menos, porque eles deveriam possuir vocação de amar o proximo e não de fazer uma carreira politica como fazem os politicos hoje. Quem acredita num discurso de qualquer político que seja. O “não mentir” é desobedecido sistematicamente). Fiz a minha parte alertando as autoridades eclesiásticas. Não sou fiel, apenas fico chocado em como os bons sempre são tidos como maus e os maus sempre como bons. Sempre foi assim mesmo quando existiu uma Cristandade, mas hoje eles estão ganhando. Eu pergunto, quem poderia levar essa falsa fama de maus: aqueles que se entregam aos prazeres do mundo ou aqueles que o largam para rezar por nós e realizar caridade, morrendo velhos sem mulheres e filhos? Existem coisas que fazem parte da cultura: a catedral em Brasilia, os rituais religiosos das religiões africanas nos espaços públicos, a pregação pela Bíblia (que querem proibir também quando citarem determinados trechos, o que se vai levar a épocas iguais ao Império Romano), a moral e os bons costumes, o uso de crucifixos que há séculos estão nesses locais. Liberdade religiosa para todas as religiões já!. Que a fé seja pregada por palavras e não imposta por leis (a religião ateísta que vai contra a maioria). Uma coisa absurda que muitos argumentam é a passagem de Cristo sobre dar a César as coisas de César. Mas e por acaso na historia da Igreja existiram cézares pós 380 d c.? Não, existiram Davis e Salomões, logo sob influencia dos profetas. Como não poderia um pastor não cuidar de seu rebanho batizado? Pois se não querem que pra isso saiam da Igreja porque sem pastor não há rebanho.
Tenho certeza que a Igreja Católica está solidaria ao Bispo do RS.Estamos como ele indignados e repudiados com a decisão do TJ-RS.
Que Deus esteja conosco neste desafio.Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,rogais por nós.
É lamentável ver a igreja praticamente destrida por tds akeles, q/ ñ kerem saber de suas doutrinas e q/ se acham no direito de proibirem as imagens pois estão se incomodando c/ elas. Só Deus e Maria Santissima terem piedade dessa gente onde renegam td q/ a igreja catolica professa por tds q/ a seguem são desnortedos de repúdios ñ kerendo nem ao menos se aproximar de kem pertence a essa religião onde desde o principio do mundo ela existiu e existirá p/ sempre até o fim do mundo. Ppois ela vive a verdade da vida e ñ ilusões mentiras falsidades onde mtos fazem kestão de viverem e a fé é mto importante p/ q/ mtos possam ver nas pessoas q/ seguem a Deus a sua presença salvífica.
Peço a todos os Senhores BISPOS que convidem os Senhores Padres a receberem o sacramento do exorcismo, pois com a retirada das imagêns católicas desses lugares onde o pecado é de tal forma enorme , depressa se propaga aos nossos outros lugares santos.
Por favor Senhores padres aceitem o sacramento do exorcismo, pois bém estamos a precisar de sermos ajudados por Vós.
Tenho muita pena de muitos padres católicos não acreditarem no exorcismo… Deveriam acreditar, pois podemos ler na biblia que Jesus exorcisava os demónios. Se não aceitarem, isto da retirada dos crucifixos é só mesmo o principio do começo desse demónio em todo mundo. JESUS EU CONFIO EM VÓS. NOSSA SENHORA ESMAGA A CABEÇA DA SERPENTE COMO NOS PROMETESTE!!!