Por Paulo Corrêa de Brito Filho
Que comentários tecer a propósito do Santo Natal, que se comemora agora?
Nada nos pareceu mais oportuno do que reproduzir o luminoso escrito de Plinio Corrêa de Oliveira sobre a atmosfera crepuscular que, já há três décadas, envolvia esse acontecimento augusto entre todos.
Desenvolvem ainda temas natalinos duas matérias de discípulos dele, evocando aspectos perenes que circundam a vinda de Nosso Senhor ao mundo.
Em seu artigo No crepúsculo do sol de justiça, publicado na “Folha de S. Paulo” em janeiro de 1979, Dr. Plinio combatia a decadência a que o neopaganismo laico reduzira o Natal, substituindo seu perfume sobrenatural por “valores modernos” como economia, saúde, sexo e máquina.
O que dizer então dessa magna comemoração da Cristandade hoje, 30 anos depois? Infelizmente, tal decadência não fez senão aumentar!
E, à medida que a busca infrene dos prazeres e de uma vida puramente material vai fazendo a Terra distanciar-se do Sol de Justiça, nessa mesma medida os homens vão loucamente construindo estruturas e promulgando leis que abstraem do Criador, muitas vezes voltadas diretamente contra Ele e seus divinos preceitos.
Todos os autênticos católicos, fiéis à doutrina sempiterna da Santa Igreja –– única verdadeira –– devem se empenhar para que as graças, luzes e alegrias do genuíno espírito natalino voltem a reinar na sociedade.
E este vencerá de modo fulgurante, conforme diversas revelações feitas a almas piedosas, entre elas a profecia da própria Mãe de Deus em Fátima, anunciando o triunfo do Imaculado Coração de Maria — a aurora bendita do Reino de Maria.
Desejo a todos um Santo e Feliz Natal sob as bênçãos do Menino-Deus!
Fonte : Catolicismo