Quando, no Velho Testamento, Deus queria punir um povo por causa de seus pecados, enviava um Profeta para alertá-lo.
Dada a catastrófica situação em que nos encontramos nos dias tão corrompidos e tão conturbados de hoje – inclusive na Santa Igreja de Deus –, para prevenir os homens de sua possível ruína não bastava um Profeta.
Por isso quis Deus Nosso Senhor enviar sua própria Mãe para alertar os homens do perigo que correm, se não se convertem. Foi o que se deu em Fátima.
É de se ressaltar que na Cova da Iria, não quis a Virgem confiar sua mensagem aos grandes da terra, mas sim a três pequenos e humildes pastorzinhos.
Antes, porém, quis prepará-los enviando-lhes um mensageiro celeste um ano antes de sua vinda.
Assim, quando os três, Lúcia, tinha 9 anos, Francisco, 8, e Jacinta apenas 6 anos, lhes apareceu o Anjo de Portugal por três vezes em 1916.
O mensageiro celeste lhes ensinou a rezar várias orações, dizendo-lhes: “Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz de vossas súplicas”.
É surpreendente como essas crianças de tão tenra idade levaram à sério as mensagens do Anjo, de tal modo que, quando Nossa Senhora lhes apareceu no dia 13 de maio de 1917, elas estavam preparadas para recebê-la.
Lúcia, Francisco e Jacinta cuidavam de seus rebanhos nesse dia na Cova da Iria, quando viram, sobre um arvoredo, uma Senhora “mais brilhante que o sol”.
Era a Mãe de Deus que lhes apresentou não um programa de afagos e carinho, mas a Cruz de seu Divino Filho, dizendo-lhes:
“…Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. E voltarei aqui ainda uma sétima vez.
Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos em ato de reparação pelos pecados com que é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Os generosos pastorzinhos responderam pela voz de Lúcia: “Sim, queremos”.
Nossa Senhora então acrescentou: “Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”. Recomendou-lhes então que:
“Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra”. Dizendo isso, subiu para o céu.
A 13 de outubro de 1930 o bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, houve “por bem declarar como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria… e permitir oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima”.
É de se notar que Nossa Senhora pediu a crianças tão novas, que aceitassem os sofrimentos que Deus quisesse lhes enviar em reparação pelos pecados do mundo, e como uma súplica pela conversão dos pecadores.
Isso porque, sem a Cruz de Cristo, não há santificação.
Se Nossa Senhora pediu a esses humildes e frágeis pastorzinhos que aceitassem o sofrimento em reparação pelos pecados daqueles tempos, o que não pediria hoje a nós?
Felizmente A Virgem de Fátima indicou que, com a reza diária do rosário, se pode alcançar a paz do mundo e a paz para a Santa Igreja e para nossas almas.
Primeira Aparição de Fátima
No dia 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceu pela primeira vez aos três pastorinhos: Lucia, Francisco e Jacinta.
13 de maio de 1917
Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria.
De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura.
As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz.
A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave;
Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!”
Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez. ”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”.
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
“Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.
Hoje, 13 de Maio, a Igreja celebra a Solenidade de Nossa Senhora de Fátima!
Portanto, nesta data especial, faremos celebrar a Santa Missa de Graças de Nossa Senhora de Fátima. Esta é a ocasião perfeita para pedir suas intenções nas Mãos da Virgem de Fátima.
Para incluir suas intenções, basta ligar, gratuitamente, no:
Através dEla, todos poderemos encontrar o refúgio e repouso para as situações conturbadas;
Todas as graças, todas as virtudes, todos os dons, são dispensados pelas mãos de Maria.
Não conseguiu falar conosco pelo telefone? Então, clique aqui ou acenda a vela abaixo e inclua seus pedidos e súplicas.