Em 13 de agosto, dia em que a quarta aparição iria ocorrer, os videntes não puderam ir à Cova da Iria, uma vez que tinham sidos raptados pelo prefeito de Vila Nova de Ourém, que queria de qualquer jeito saber o o segredo deles. As crianças nada falaram.
Na Cova da Iria, o trovão seguido por um raio foi ouvido no horário habitual. Os espectadores notaram uma pequena nuvem branca que pairou sobre a azinheira por alguns minutos. Fenômenos de coloração foram observadas nos rostos das pessoas, nas roupas, nas árvores, e no solo. Nossa Senhora tinha aparecido, mas não tinha encontrado os videntes.
Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que – anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”
E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer.
Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.
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QUE NOSSA SENHORA INTERCEDA PELA PAZ, CONVERSÃO, SAÚDE E UNIÃO NA MINHA CASA E EM TODA MINHA FAMÍLIA. QUE JESUS ME LIBERTE DE TODAS AS TRIBULAÇÕES PELAS QUAIS ESTOU PASSANDO. QUE EU VENÇA TODA A MALDADE FAZENDO O BEM. MEU JESUS, IMISERICÓRDIA.